terça-feira, 31 de março de 2015

No parque e Palácio de Monserrate!

Findos os posts sobre Budapeste, onde estivemos em Novembro do ano passado, passemos agora ao mês passado: mais um fim de semana em Lisboa (antes de mais dois dias de formação profissional)!

Desta vez um sábado passado na zona de Sintra, uma breve passagem pela praia da Ericeira, um jantar num restaurante indiano do Saldanha e no domingo uma visita à Belém, mais concretamente ao Museu da Eletricidade, onde tivemos o prazer de assistir, no último dia, a uma interessante exposição!

        


Mas antes, qual cenário das mil e uma noites apresento-vos agora, outro, dos bonitos e adoráveis palácios e parques de Sintra: o de Monserrate!


Após uma parte da manhã (de seca) partimos em direção à vila de Sintra para conhecer este colorido palácio construído em 1856, residência veranil da família Cook!

Depois de muitas curvas contracurvas, passamos pela Quinta da Regaleira (anteriormente já aqui falado neste blog), pelo Tivoli Seteais e facilmente encontramos o parque de Monserrate e estacionamos bem na frente, bastante arborizado e com espaço disponível para piqueniques.

Após a compra dos bilhetes (e seguindo as indicações do rececionista) iniciamos o passeio pela esquerda, na direção da cascata deste amplo espaço verdejante, pela capela (uma falsa ruína que parece ter sido atravessada pelo "Hulk"), pelo jardim do México (a zona mais seca, onde existem muitas espécies de climas quentes), pelo roseiral (inaugurado pelo príncipe de Gales em 2011), até chegarmos ao palácio, passando por muitas espécies vegetais originárias de vários países do mundo.








Na colina do local, em 1540, foi aqui construída uma capela dedicada a Nª Srª de Monserrate pertencente ao Hospital de Todos os Santos de Lisboa, tendo sido posteriormente adquirida por D. Caetano de Mello e Castro, vice-rei da Índia em 1718.
Após a destruição do terramoto de 1755, Gerard de Visme arrendou a quinta e construiu o primeiro palácio neogótico no lugar das ruínas da antiga capela. Um século mais tarde, Sir Francis Cook adquiriu a propriedade e mandou reconstruir o palácio e os jardins até ser adquirido pelo estado Português em 1949.
Depois da UNESCO ter classificado a serra de Sintra em 1995 como património da humanidade, obras de recuperação foram feitas para permitir a abertura do parque e palácio em 2010!

E se realmente o espaço envolvente verdejante é bem bonito, o interior do palácio, a nível arquitetónico, é ainda melhor, principalmente a galeria, corredor de ligação entre as três torres do palácio:



Passamos pelas várias salas (algumas ainda a serem restauradas), entre as quais se incluem a de jantar, a da música, a de bilhar e a de estar Indiana até chegarmos aos quartos, no piso superior, onde sobressaem as cúpulas, estruturas de madeira decorada com estuques.

Mas o átrio principal, octogonal, central, com uma fonte em mármore também é fabuloso!











Por fim, visitamos a biblioteca com estantes de madeira de nogueira e a cozinha.






Devo dizer, também, que as vistas sobre o mar são soberbas!




Despedimo-nos de Sintra com um belo almoço no Restaurante Cantinho de S. Pedro (Praça D. Fernando II, nº18, S. Pedro de Sintra), antes da paragem na praia da Ericeira (onde também foram feitas algumas das filmagens da novela "Água de Mar")!



P.S- quando lerem este post provavelmente andarei por aí a viajar (e voltarei, se entretanto nenhum piloto deprimido se tente por aí suicidar e "ficar prá história")...fui!

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