sexta-feira, 29 de abril de 2011

Nazaré e S. Martinho do Porto


Praia da Nazaré


Nazaré é uma vila Portuguesa, próxima de Alcobaça (localizada na zona Oeste), sendo considerada uma das praias mais típicas de Portugal!

Depois de termos passeado pelo imenso areal da praia, fomos até ao cimo do monte chamado "Sitio da Nazaré", de onde temos uma ampla vista sob o Oceano Atlântico e a praia da Nazaré (também se pode ir de funicular mas nós fomos de carro).




Visitamos o Museu da Nazaré, a Igreja Matriz e a Capela da Memória, ambas com paredes revestidas a azulejos azuis e vimos as vendedoras com as típicas sete saias a apregoar os diversos artigos regionais, junto às lojas de comércio local.
Almoçamos num dos inúmeros restaurantes próximos do mar: percebes como entrada e açorda de camarão como prato principal, ambos uma delicia.

Trajes tipicos da Nazaré (de realçar as 7 saias)


Fachada da Igreja matriz

A Capela da Memória ou Ermida da Memória está situada mesmo no topo da falésia, tendo sido erguida no século XII. Reza a lenda, que esta capela foi mandada construir por D. Fuas Roupinho (o alcaide-mor de Porto de Mós, falado anteriormente noutro post), uma vez que este ao caçar nas suas terras junto ao litoral, avistou e começou a perseguir um veado. No meio do nevoeiro, quando D. Fuas viu que estava no topo de uma falésia e prestes a cair do precipício pediu auxílio a nossa Senhora para o salvar, pelo que o cavalo em que ia montado parou, tendo assim ficado D. Fuas a salvo.




A praia de S. Martinho do Porto possui um vasto areal ao longo da baía com formato de concha, tendo sido porto de mar até ao século XVI. O mar como é bastante calmo é a praia ideal para familias.





quarta-feira, 20 de abril de 2011

Aldeia de Pia do Urso, Porto de Mós, Leiria

A aldeia de Pia do Urso é uma aldeia pitoresca, com casas de pedra bem rústicas e com um parque eco-sensorial (gratuito). Facilmente acessível e muito bom para deficientes invisuais, pois tem muitas informações no parque em Braille (incluindo o próprio folheto informativo dado à entrada do parque).

Ao longo de todo o percurso podem ouvir-se os sons e sentir o aroma do ambiente envolvente, tocar e ver as pias naturais resultantes da erosão. Dotado de uma rica vegetação (oliveiras, eucaliptos, alfazema...) e uma grande variedade de fauna (melros, genetas, morcegos...)  faz-se um breve mas delicioso passeio neste parque. O nome desta aldeia deriva do facto de haver uma lenda que fala de um urso que, quando cansado, aproveitava uma das pias para se refrescar.


O meu marido ao pé de uma casa tipica da aldeia

Inicio do caminho do Parque


Pia do Urso


Depois aproveitamos para ir ver de perto o lindissimo castelo de Porto de Mós, uma vez que estavamos perto e podiamos lá almoçar.
Porto de Mós é uma pequena vila, ponto estratégico na defesa de Leiria e Coimbra, por D. Afonso Henriques. O seu castelo também é conhecido como castelo de D. Fuas Roupinho, um nobre do século XII, possivelmente um Templário, que ajudou na reconquista cristã tendo sido o 1º comandante Português conhecido e que foi o alcaide mor (nobre nomeado pelo rei, neste caso por D. Afonso Henriques, com funções militares e residente no castelo) desta vila.



Vista parcial do castelo




Aparentemente tudo estava fechado, em Porto de Mós, para almoçar e fomos directos para a Batalha. Depois do almoço fomos dar uma volta para ver os vários monumentos da vila e aproveitamos para fazer o check-in no hotel quando começou a chuviscar.
Depois fomos para Leiria.

Leiria é uma cidade recheada de história e bem antiga (foram encontrados na região mais de 70 sitios arqueológicos), capital de distrito, banhada pelo rio Lis e pelo rio Lena, sendo o castelo de Leiria o monumento mais notável da cidade. Apesar da cidade ter sido conquistada aos Mouros em 1135 por D. Afonso Henriques, foi só em 1142 que foi reconquistada e lhe atribuida o 1º foral (carta de direitos feudais).
Apesar de termos estado pouco tempo, na cidade, vimos o lado exterior do castelo (pois chegamos cinco minutos depois de ter fechado, às 18h05...sniff...sniff...), o estádio de futebol Drº Magalhães Pessoa, a loja de roupa Zara mais bonita vista até hoje. Aproveitamos ainda para lanchar na zona histórica da cidade e provar um doce regional: a Brisa de Lis.


Vista parcial do castelo

Vista frontal da Sé


A Zara na zona histórica da cidade


segunda-feira, 18 de abril de 2011

Alcobaça

Alcobaça é uma cidade banhada pelo rio Alcoa e pelo rio Baça. Em relação à origem deste nome, várias possibilidades são apontadas: a primeira é que o nome Alcobaça advém da junção dos nomes destes dois rios, a segunda é que do nome de Alcobaça denominou os nomes destes dois cursos de água e a terceira vem do facto deste nome ser árabe, composto do artigo al ("o") e de cobaxa ("carneiros"), devido à semelhança dos pequenos montes (ou outeiros) com carneiros. Enfim, são várias as hipóteses colocadas, as quais não se ficam por aqui...


Fachada principal da igreja

O Mosteiro de Alcobaça ou Real Abadia de Santa Maria de Alcobaça começou a ser construído em 1178, resultante da doação das terras (1153) de D. Afonso Henriques, após conquista de Santarém aos Mouros, ao Abade de Claraval, o grande impulsionador da ordem religiosa de Cister. Por verdadeira demonstração de fé ou o urgente reconhecimento do reino Portucalense?

A verdade é que o primeiro rei Português transformou aquela terra numa região fértil e criou um dos mais belos edificios góticos do país. As primeiras aulas públicas em Portugal foram dadas aqui!




Com 220 m de comprimento e dividido em 3 partes: a igreja, a ala norte e a ala sul. A igreja é um espaço grandioso e austero com mais de 20 metros de altura!

Aqui também se encontram os esplenderosos túmulos esculpidos de D. Pedro e D. Inês, em memória da sua trágica história de amor. O infante D. Pedro apaixonou-se por Inês de Castro, aia da rainha D. Constança (esposa de D. Pedro) e nobre galega, executada em 1355, em Coimbra, por ordem do rei D. Afonso IV (pai de D. Pedro). As bases da arca são os bustos dos 3 assassinos e no topo a escultura de Inês está rodeada de 6 anjos (invulgar no século XIV).  Depois de Inês ter sido assassinada, D. Pedro enlouqueceu e proclamou-a rainha, apesar de morta. Nos túmulos estão gravados a seguinte frase: "Até ao fim do mundo" (arrepiante!).





Desde 1910, este convento é monumento nacional, tendo sido eleito como uma das setes maravilhas de Portugal e classificado em 1989 pela UNESCO como património mundial!

Nesta maravilha de Portugal pode-se ainda encontrar: a capela de S. Bernardo, o panteão (edifício neo-gótico para guardar os túmulos medievais da realeza), a sacristia nova, sala dos reis (estão lá colocadas estátuas dos reis, à excepção dos da dinastia Filipina, e uma série de azulejos que conta a história da fundação do mosteiro), claustro de D. Dinis ou do Silêncio (os monges passavam a maior parte do tempo em silêncio e comunicavam muitas vezes por gestos), sala do capítulo, dormitório (com quase 67 metros de comprimento), sala dos monges, cozinha (tem uma enorme chaminé barroca revestida por azulejos), refeitório, capela do desterro, uma série de santos e anjos esculpidos e um lindo jardim.

O preço da entrada é de 6€, à excepção da entrada gratuita ao Domingo de manhã.


Chaminé da cozinha
Refeitório

Jardim do Convento

Comprei e provei alguns dos bons doces conventuais: Diário D. Inês, Segredos D.Pedro, Ovos Paraíso, Manjar dos Deuses, Toucinho do Céu Fatiado, Torrão Abadessa Cornucópias de Ovos moles na Pastelaria Alcôa.

Mas a região de Alcobaça além de ter um belo convento, muita história (por exemplo: a padeira de Aljubarrota, a nossa Joana d' Arc Portuguesa),  boa doçaria, bons tecidos (chita, um tecido barato e muito colorido), bom vidro (Atlantis) e louçaria, bom calçado (Benedita), bons grupos de música (The Gift, o pioneiro e um dos mais conhecidos da região, em música pop) e deliciosa fruta (quem não ouviu falar das maçãs de Alcobaça),  tem muito mais para ser descoberta...


"Quem passa por Alcobaça
não passa sem lá voltar
por mais que tente e que faça,
é lembrança que não passa,
porque não pode passar..."

 Silva Tavares em "Canção de Alcobaça"



segunda-feira, 11 de abril de 2011

Grutas da Moeda

Existem 4 grandes grutas visitáveis na região centro do país. Uma delas: as grutas da moeda ficam apenas a 2 Km de Fátima, tendo este nome devido ao nome do lugar onde estão localizadas. Reza a lenda, que um homem muito rico, destas terras, ao passar em torno de um algar (caverna) foi assaltado. Ao tentarem tirar-lhe as moedas, com a confusão, estas caíram, dando ao local o nome pelo qual hoje é conhecido: Algar da Moeda.

Estas grutas estão abertas durante todo o ano e o preço é de 7€ (visita ao centro de interpretação + grutas).




O centro de interpretação científico-ambiental explica a formação das grutas, a importância do calcário e a extensa variedade de fósseis e minerais de vários países, incluindo Portugal!


Alguns exemplares da colecção de António Teixeira

Os minerais e rochas presentes no solo da região são:

- argila (matéria-prima para o fabrico de tijolos, telhas e peças de cerâmica);
- caulino (matéria-prima para a indústria de porcelana, cerâmica, tintas e papel);
- calcite (matéria-prima da indústria química, óptica e vidro, principal componente das rochas calcárias);
- lenhite (rocha do carvão, sendo esta zona a principal extractora de carvão de todo o país);
- azeviche (espécie de carvão vegetal fossilizado, utilizado em jóias (exemplo: jóias da coroa Portuguesa), acreditava-se que tivesse propriedades curativas ou mágicas).

Também, fizemos observações microscópicas de calcário e vimos as várias utilizações do calcário. Sendo este a rocha predominante da região é natural que tenha muitas aplicações, sendo utilizado directamente (calçadas, blocos, britas, monumentos, obras de arte ou grutas como se podem ver aqui) ou como matéria-prima na indústria (por exemplo: na refinação de açúcar, no tratamento de águas, no enriquecimento de alimentos ricos em cálcio e de rações animais, na correcção de solos sob a forma de carbonato de cálcio).

Depois vimos as grutas propriamente ditas. A extensão visitável é de 350 m e têm a profundidade máxima de 45 m. Tem uma temperatura constante de 18ºC, devido à sua constituição em argila.

As grutas apresentam um magnífico e natural mundo subterrâneo com 12 galerias (cada uma foi-lhe atribuido um nome próprio) formadas durante milhares de anos. A água infiltra-se livremente ao longo das camadas horizontais das rochas, calcárias, dissolvendo-a e formando galerias, fazendo assim lembrar um "santuário natural".

Designam-se por estalactictes  e estalagmites às formações rochosas crescendo para baixo em direcção ao chão ou que crescem a partir do chão em direcção ao tecto, respectivamente. Quando uma estalacticte se junta com uma estalagmite denomina-se por coluna. Naturalmente todo este processo de formação é muito lento. No caso das estalactictes o tempo de formação é de 1 cm em 100 anos e nas estalagmites 1 cm em 250 anos.

Estas grutas foram descobertas em 1971 por 2 caçadores que ao perseguir uma raposa encontraram estas grutas, acidentalmente. Depois foram eles que exploraram e abriram estas grutas, ao público, em 1974.





Provamos ainda o licor Abafado da Moeda acompanhado de pão de nozes e passas, gratuito e disponível na loja, do pequeno comércio local!


quinta-feira, 7 de abril de 2011

Batalha

No fim-de-semana passado fomos passear na zona centro do país, em particular: Batalha, Alcobaça e Nazaré. Tivemos também a oportunidade de passear um pouco em Leiria e em Porto de Mós, visitar a Gruta da Moeda (uma das 4 grutas visitáveis na região), ir à aldeia da Pia do Urso e parar na praia de S. Martinho do Porto.

Batalha é uma simpática vila do distrito de Leiria com mais de 500 anos de história. Fundada por D. João I (1358-1433), a vila foi fundada juntamente com o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, também denominado por Mosteiro da Batalha, para agradecer o auxilio divino na vitória da batalha de Aljubarrota (1385). Em 1500 foi criada a vila de Batalha, como sede de concelho, por D. Manuel I (1469-1481).


Porta principal da igreja

Pormenor da porta principal


Na Batalha de Aljubarrota houve o confronto entre tropas Portuguesas e aliados Ingleses, comandados por D. João I e D. Nuno Álvares Pereira, contra o exército Castelhano e seus aliados, a sul da Batalha, donde resultou a derrota definitiva dos Castelhanos e a aclamação de João I como rei, o primeiro da dinastia de Avis. A paz com Castela foi estabelecida posteriormente e em 1411.


Estátua de D. Nuno Álvares Pereira

O Mosteiro da Batalha, de enorme grandiosidade, considerado desde 1983 património mundial da Unesco e uma das maravilhas de Portugal, começou a ser construído no século XIV,  prolongando-se até às primeiras duas décadas do século XVI, no reinado de D. Manuel I, no qual se fecharam as janelas das galerias do claustro e se retomaram as obras das capelas imperfeitas, com milhares de esculturas de grande beleza (embora as capelas nunca tenham sido terminadas, daí o seu nome).

O mosteiro é lindissimo e a nave central da igreja da Batalha é uma das maiores, com 32,5 m de altura, das igrejas Portuguesas. 

A capela do Fundador foi pensada por D. João I para servir de panteão ou mausoléu (local para guardar os restos mortais de alguém famoso e/ou notável).









O tecto parece um dossel por cima do túmulo de D. João I e D. Filipa de Lencastre, de grande beleza, tendo sido o primeiro túmulo conjugal feito em Portugal.

O claustro de D. João I é um dos claustros mais belos, dotado de grande harmonia e elegância.






A sala do Capítulo era um local representativo da vida monástica. Foi construído pelo 1º arquitecto do mosteiro: Afonso Domingues e concluido por Huguet, entre 1402 e 1438.
 A grande janela deste local apresenta um dos conjuntos mais bem conservados de vitrais, datado de 1514.




O Claustro Afonsino foi construído no reinado de D. Afonso V (1432-1481) e foi o primeiro claustro a ser erguido em dois andares, de grande simplicidade.



As capelas imperfeitas foram pensadas por D. Duarte (1391-1438), filho de D.João I, para servir de panteão e aqui se encontram os seus restos mortais assim como os da sua esposa: D. Leonor de Aragão. Contudo, a morte prematura do rei D. Duarte (devido à peste negra) e do próprio Huguet fez com que as capelas nunca fossem finalizadas. O balcão, única construção da época renascentista (1533) foi a última tentativa, do rei D. João III (1502-1557), na finalização destas capelas.

Túmulos do rei D. Duarte e D. Leonor
Balcão das capelas imperfeitas

Ficamos hospedados no Hotel Casa do Outeiro. Ficou mais barato reservar no próprio site do hotel do que no site da Booking (que é o site que eu mais gosto para reservar hotéis). Assim, um quarto duplo com um bom pequeno-almoço e com uma vista soberba (a melhor que vi onde fiquei até hoje) custou 51€ (uma noite).

Esta casa foi construída em 1980. Como havia muito pouca oferta hoteleira na região, os donos da casa tiveram a ideia de alugar dois quartos a turistas, em 1984. Em 1992 foi remodelada para 4 quartos, em 1996 para 8 quartos, tendo actualmente 15 quartos, todos com varanda. Para mais informações e fotos sobre o hotel consultar: http://www.casadoouteiro.com/

A vila é bastante pacata, uma vez que existem apenas algumas lojas de produtos regionais, restaurantes, uma igreja, um museu (inaugurado nesse dia) e habitações, tudo concentrado ao pé do mosteiro. O preço da entrada do mosteiro é de 6€, à excepção de Domingo de manhã que é gratuito!





O final do dia de sábado foi passado a compartilhar uma pizza e a beber um vinho rosé, deliciosamente leve, da região no Restaurante Pap'Oliva. E no outro dia acordar com esta vista do quarto foi simplesmente: MARAVILHOSO!!!






sexta-feira, 1 de abril de 2011

Praga (República Checa): 1ª viagem a dois, na Europa Central

Há 3 anos, em Abril,  fomos conhecer Praga! O meu marido (namorado na altura) queria conhecer uma capital/cidade da Europa. Mas haviam tantas e o tempo era curto, mas aproveitando um feriado que poderia ser o 25 de Abril ou o 1 de Maio teriamos assim 3 ou 4 dias para conhecer uma cidade europeia. A indecisão estava, agora, em que cidade? Assim estive a ler algum material sobre Praga, Viena, Budapeste, Paris e Barcelona...

A escolhida: Praga, a cidade das 100 cúpulas (embora, actualmente existam muitas mais), também conhecida como a Paris de Leste! Em Checo: Praha, capital e cidade da República Checa, está localizada entre colinas e  situada junto às margens do rio Vltava. Com muita vida cultural  é considerada o principal centro económico e industrial da República Checa!



Muito bela a nível arquitetónico, pois estilos como o romanesco, gótico, renascença, barroco, art nouveaux e cubista estão aqui presentes.



Praça da Cidade Velha

Igreja Nossa Srª Tyn (século XIV)

Exemplo de arquitectura art-nouveaux: a casa dançante (em homenagem a
Fred Astaire e Ginger Rogers)

Tem uma economia baseada essencialmente na indústria alimentar, em particular bebidas alcoolicas (a cerveja Pilsen, que dizem ser a melhor cerveja do mundo), têxtil e objectos de vidro (as exposições nas galerias destas peças são lindissimas).

 Praga, existente há mais de 1000 anos, sobreviveu a: guerras, pragas, comunismo e às várias revoluções, tendo sido umas das poucas cidades da Europa Central a não ser bombardeada durante a 2ª guerra mundial, mantendo assim os edificios originais. Apesar de só ter pouco mais de um milhão de habitantes é visitada anualmente por mais de 4 milhões.
Aqui também nasceram e viveram personalidades famosas. O mais famoso: Kafka (1883-1924), Judeu e um dos maiores escritores da língua Alemã do século XX.




O castelo de Praga, data do século IX, está situado na parte antiga assim como a Catedral de S. Vito, lindissima do século XIV. O castelo foi usado por Nazis e Comunistas e desde 1989 que é a residência oficial do Presidente. A arquitectura da Catedral de S. Vito é gótica tendo a sua construção levado 685 anos!!!



Depois de visitarmos o Museu do Sexo (imagens não editadas) vimos o render da guarda:




A ponte D. Carlos, medieval e em pedra maciça, é a principal atracção da cidade (tal como a Torre Eiffel em Paris, o Coliseu em Roma, o Big Ben em Londres, a Sagrada Familia em Barcelona) e está constantemente apinhada de gente. A sua construção iniciou no século XIV e só  terminou dois séculos depois. Composta por 30 estátuas barrocas é uma das melhores estruturas góticas actualmente.




Possui também várias sinagogas, símbolo dos muitos Judeus que habitaram e habitam esta cidade. Aqui no Bairro Judeu, uma comunidade Judaica esteve confinada durante 700 anos e separada por um muro até ao século XIX. Durante a ocupação Nazi, na 2ª Guerra Mundial, também, pretendiam fazer aqui um Museu sobre o povo Judaico e sua exterminação.


Sinagoga Espanhola (construida em1868, tem este nome devido
à sua decoração mourisca, semelhante ao Alhambra)

 O relógio astronómico Orloj, do século XV, atrai multidões e está situado junto à praça da cidade velha, uma das melhores da Europa Central.



Na praça da cidade nova ou Praça Venceslau juntaram-se mais de 250.000 pessoas, em 1989, para derrubar o comunismo, chamada Revolução de Veludo, e Praga virar capitalista!





Cenário de muitos filmes, comprovamos isso já que nos cortaram o acesso a uma das ruas, porque estavam lá a filmar. Tragédia, drama e romance estão presentes nas suas ruas.





Tudo começou na fortaleza de Vysehrad construida no século XI pelo 1º rei da Boémia. Um bom exemplar Romanesco é a rotunda de S. Martinho, o mais antigo completo da cidade. A lenda diz que as tribos Eslavas acamparam aí e fundaram Praha.

No fim do século XIX os nacionalistas fizeram dela o símbolo da Nação!




O Rio Vltava é o coração da cidade e usavam-no para trocas comerciais, uma vez que só havia uma ponte na cidade e a portagem era muito cara. Praha está dividida em duas partes: a cidade menor na margem esquerda e a cidade antiga na margem direita. Aqui se podem ver as riquissimas habitações das suas margens.

Um cruzeiro no rio é ideal para apreciar os vários locais e pode ser feito numa destas embarcações (que foi o que fizemos).




O prato típico deste país é o Goulash, tal como nos países do Império Austro-Hungaro, constituído por carne de vaca e de porco, acompanhado com uma espécie de puré. Embora a cerveja seja realmente boa, a nível gastronomico deixa muito a desejar.

Ficamos hospedados no, ótimo, hotel Elite que está situado numa área tranquila, junto ao centro histórico de Praga.




Ficou ainda muito para ver mas Praga é uma capital vibrante, cheia de vida, desconfiada mas sublime.


(Atualizado a 22 de Abril de 2014)