quinta-feira, 29 de março de 2012

Farol S. Vicente

Confesso que, quis conhecer o interior de um farol, assim que soube que a Marinha Portuguesa (desde 1892, entidade responsável pela organização e manutenção dos faróis)  permitia visitas a alguns dos faróis, ao longo da costa Portuguesa, de forma gratuita e unicamente às quartas feiras à tarde.

Assim, aproveitando a tarde de ontem, acompanhada da minha mãe, num dia cheio de sol e de vento, fomos visitar o farol de S. Vicente, perto de Sagres, que dizem ter o maior sistema óptico de todos os faróis Portugueses e um dos dez maiores do mundo.



quarta-feira, 21 de março de 2012

Aljezur e as praias da costa vicentina

No primeiro sábado do mês de Março rumamos em direcção à zona barlavento do Algarve, mais concretamente a Aljezur para conhecer esta vila e as suas bonitas praias circundantes, num concelho com pouco menos de 6000 habitantes mas considerada a melhor região na produção de batata doce.

Descobertas arqueológicas comprovam a ocupação do local na Idade do Ferro embora a fundação da povoação tenha sido só atribuída, no século X, aos Árabes.





Um dos símbolos da sua existência é o castelo, esse elemento dominante sob a pequena e bonita Aljezur.
E apesar de ser desconhecido dos roteiros turísticos de quem visita o Algarve, sabia que este castelo constitui um dos sete castelos figurados nas sete quinas do brasão da bandeira Portuguesa?

sábado, 17 de março de 2012

Doces regionais algarvios 2 (fios de ovos e ovos moles)

Continuando o post dos doces regionais Algarvios (publicado em Fevereiro no ano passado), claro que os bolos de doce fino não podiam estar finalizados (também existem as variantes sem qualquer recheio, embora para mim não seja a mesma coisa) sem terem o recheio com fios de ovos ou ovos moles assim como são os ingredientes principais (e indispensáveis) dos D. Rodrigo.

Assim, venho hoje aqui deixar-vos as receitas dos tradicionais fios de ovos e ovos moles.

Senão os melhores, pelo menos os maiores doce fino
  (pastelaria Riviera, Albufeira)

sexta-feira, 9 de março de 2012

Parque Natural da Ria Formosa

Parece que até o clima está a contribuir para a crise económica do país. A rara chuva e o frio, dos meses anteriores, nada têm ajudado a agricultura nacional e o comércio local.

Aproveitamos o primeiro Domingo do mês de Fevereiro, mais um dia cheio de frio e sol,  para passearmos no sotavento algarvio, mais concretamente perto de Olhão e visitar o Parque Natural da Ria Formosa. Já passaram duas décadas desde que visitei pela primeira vez este parque e agora, contrariamente ao passado, só me veio uma palavra à cabeça depois de lá ter estado meia hora: "decepcionante".

Decepcionante? Continuem a ler e vejam porquê.




domingo, 4 de março de 2012

Em Tomar, no Museu dos Fósforos

Depois de nos termos deliciado com as iguarias (a especialidade da casa são iscas de cebolada) numa das tabernas mais antigas e castiças da região (chamada "Casa das Ratas", é dos finais do século XIX) e conhecido as riquezas caloricas dos doces conventuais, a destacar as deliciosas "Fatias de Tomar" e o "Beija-me depressa", sobremesas ricas em açúcar e ovos (para variar, obviamente...hahaha), na famosa pastelaria "Estrela de Tomar", fomos conhecer uma singular colecção no Museu dos Fósforos, instalado num dos dois claustros do Convento de S. Francisco, em Tomar.

Até início do século XIX,  era tarefa árdua acender uma chama e só em 1827, graças ao Inglês John Walker, é que se conseguiu a inflamação instantânea por fricção de uma mistura de químicos colocados na extremidade de uma ponta de madeira. Mais tarde, o Sueco Pasch separou os agentes da ignição (cloreto de potássio e fósforo) colocando-os respectivamente na cabeça do fósforo e na lixa.

Foram assim dados os primeiro passos para a fabricação de fósforos e o elemento base constituinte da colecção de Aquiles da Mota Lima, passado mais de um século depois.


Entrada do Museu (foto de Aquiles Lima com a
maior caixa de toda a colecção, ver foto abaixo)




Com efeito, esta colecção teve início em 1953 aquando na sua viagem a Londres (por ocasião da coroação da actual rainha: Isabel II) ao encontrar outra pessoa dedicada a guardar caixas de fósforos.


Actualmente, mais de 120 países constituem a colecção e as últimas estimativas apontam as 60 mil caixas, carteiras e etiquetas de caixas de fósforos, tornando-a numa das melhores colecções de fósforos em toda a Europa.










Doada à cidade em 1980, a colecção estende-se por sete salas contíguas, divididas por vários temas e países (alguns como a ex-Checolosváquia e a ex-União Soviética) e dispostas em várias vitrines.















Este museu muito interessante está aberto diariamente das 10 às 17.00H e a sua entrada é gratuita.
Nesta última foto, pode-se aqui ver um exemplar de uma nau feita de fósforos (situado próximo da entrada).





E com este pequeno post sobre o Museu dos Fósforos, termino aqui a visita a Tomar (ufa....já passaram seis semanas, como ando atrasada com o blog)!