terça-feira, 27 de novembro de 2012

Lisboa está na moda!

Este título não é meu mas sim da revista "Visão" que na penúltima semana do mês de Agosto publicou um artigo, capa de revista, na qual a capital Portuguesa é visitada por cinco milhões de turistas por ano e 90% dos mesmos ficam com o desejo de regressar (eu, com certeza, sou uma delas). Devo confessar que sempre achei Lisboa uma das cidades mais calorosas e bonitas de Portugal assim como uma das mais luminosas capitais Europeias!




Como fizemos bons passeios a Lisboa nos últimos meses (e alguns verdadeiramente da solo no mês de Agosto), vamos agora explorar alguns dos bairros de Lisboa e passear pelas zonas adjacentes da mesma.
Lisboa, aí vamos nós...não perca e siga-me nesta viagem!

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Nas forças da mãe natureza (quase em direto)...

Aqui estava eu sossegadinha em casa a fazer um post sobre Lisboa e a escrever precisamente sobre o terramoto de 1755, a pensar nas forças catastróficas da natureza quando de repente...a trovoada e o dia chuvoso deram lugar a uma força devastadora que destruiu carros, postes, varandas, janelas, persianas, num ápice de segundos. Um tornado assolou boa parte dos concelhos de Silves, Lagoa e Carvoeiro, hoje, pelas 13.40H. Os estragos foram enormes, pelo menos dez feridos, mas felizmente e até ao momento não foram noticiadas mortes.
Quando vemos essas notícias na TV nunca pensamos que nos pode acontecer ou atingir e então muito menos diante de nossos olhos. Felizmente, a minha alma só teve tempo de fechar as janelas da varanda e da cozinha e correr para o hall da entrada. Depois, vi uma carrinha "pregada" na varanda de um primeiro andar num prédio aqui bem na frente, que caiu de seguida em cima dos outros carros, muitos deles capotados, num autêntico caos de lixo e destruição.




As ruas pareciam verdadeiros cenários de guerra. Apareceram então os locais, a policia, os Bombeiros, a televisão e autênticas romarias que se deslocaram para registar os momentos ocorridos após esta enorme devastação.

Vá lá que no meu apartamento só se partiram duas janelas (na varanda da cozinha e na cozinha), a persiana do meu quarto, uns quantos vasos e muitas telhas no telhado, além do vidro da janela do carro e uns quantos rabiscos (nada que ele não já esteja habituado...coitado). Passei a tarde e parte da noite a retirar vidros e terra da minha casa, a tratar do vidro do carro e a telefonar várias vezes à seguradora. As ruas foram limpas, os carros e as casas "plastificados" e parece que quase tudo voltou à normalidade neste momento (22.32H).

Ver se, agora, consigo ir dormir qualquer coisinha (pois amanhã vou trabalhar) e esquecer-me destas imagens tenebrosas, neste dia de folga tão atribulado!


Bom fim de semana!

domingo, 11 de novembro de 2012

Delicias gastronómicas (e não só) de S. Miguel

Oba! Hoje temos um post bem diferente a falar das comidinhas suculentas, dos doces deliciosos dos Açores e principalmente das diferenças gastronómicas entre os vários alimentos e pratos preparados na ilha de S. Miguel com o continente Português.

Ah! E já agora caro(a) seguidor(a) e/ou leitor(a) deste blog devo adverti-lo(a) que se estiver a fazer dieta, paré agora mesmo e não leia mais este post (hahaha)!

Confesso que tinha algumas expetativas a nível gastronómico na ilha de S. Miguel e tinha em mente, que apesar das diferenças, quase toda a comida devia ser bastante saborosa, pelos relatos dos blogues que li. Mas diferenças são diferenças...e eu nunca pensei que existissem tantas.


Apresentação do cozido das Furnas

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Outros bonitos locais para conhecer nos Açores

Falei anteriormente nas maiores atrações e melhores pontos de interesse na ilha de S. Miguel mas se tiverem tempo existem muitos outros locais, bem bonitos e dignos de uma visita. Vamos lá?

A começar pelo nordeste...uma das zonas mais floridas de S. Miguel, um encanto e um deleite para os sentidos. E estou a falar não só de um concelho chamado "Nordeste" como também de toda a região desse lado da ilha. Sem grandes histórias para contar...mas que pouca importa...afinal aqui é a própria natureza que se encarrega de o fazer.


Miradouro da Ponta do Sossego

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Na rota do chá

Desde que os primeiros Europeus, os Portugueses, chegaram ao Japão no século XVI e trouxeram consigo o chá, que este se popularizou entre a aristocracia Europeia, especialmente em Inglaterra quando a infanta Catarina de Bragança e rainha de Inglaterra, no século XVII, levou consigo este hábito.

Campo de cultura de chá

Com o declínio do cultivo da laranja, surgiu o ressurgir da economia açoreana com a introdução de novas culturas: o tabaco, a batata doce, o ananás (descrito anteriormente num outro post) e o chá, que rapidamente obteve uma forte importância social e comercial. O clima ameno, a ausência de geadas e a insolação pouco intensa foram os principais fatores pelo favorecimento do plantio e desenvolvimento desta cultura, na ilha de S. Miguel, o único local produtor de chá em toda a Europa.

Contudo, enquanto na Primeira Guerra Mundial a maioria das fábricas encerrou, ficou apenas a fábrica Gorreana devido ao apoio governamental de África. Esta empresa produziu o seu primeiro chá em 1883 e desde 1926 começou a produzir a sua própria electricidade, a partir de uma ribeira aí existente, no local do Gorreana, freguesia da Maia, concelho de Ribeira Grande, situada no norte da ilha.



Atualmente, além da fábrica do Gorreana existe também a fábrica de Porto Formoso situada na freguesia desse mesmo nome, tendo surgido na década de vinte, perto de Ribeira Grande e com a mesma natureza de solo (argiloso e de ph ácido).

Na fábrica do chá Gorreana vimos as plantações de chá e inicialmente um video explicativo com todas as etapas da produção do mesmo, cujas vendas ascendem as 60 toneladas de chá por ano, grande parte exportada para as outras ilhas e Portugal Continental assim como para o estrangeiro (E.U.A, Canadá e Alemanha). De salientar que não são utilizados quaisquer pesticidas, herbicidas ou fungicidas em todas as etapas da produção, desde a plantação até ao produto final, todas controladas aqui neste local.

O crescimento da planta Camellia sinensis leva seis anos antes de ser feito a primeira colheita, sendo esta última efetuada de Março a Setembro. Somente as três primeiras folhas de cada rebento verde fresco é que são aproveitadas para fazer chá e para fazer 1 kg de chá pronto para infusão são necessários 4 kg de folhas de chá fresco.

Depois de colhidas, as folhas passam por secadores durante 10 horas. Depois, dependendo do tipo de chá assim é feito o restante processamento. É de salientar que algumas das máquinas utilizadas são tão antigas quanto a própria fábrica, como este esterilizador.




 Para o chá preto, as folhas são preparadas nos "enroladores" mas ficam inteiras, daí o seu ótimo sabor no produto final. Depois de arrefecidas, são arejadas, fermentadas, secas, separadas por tamanho e peso antes de ficarem em repouso e escolhidas à mão antes de serem embaladas.  A partir de todo este processo, saem daqui os chás: "orange pekoe", "pekoe" e "broken leaf", todos chás pretos, mas com o sabor do mais para o menos aromático, do mais forte para o mais fraco e do mais dispendioso para o mais acessível, respetivamente (consoante a proveniência das folhas de cada rebento verde que lhes dá origem).

Enrolador

Para o chá verde, as folhas depois de colhidas passam imediatamente por vapor de água para interromper a sua oxidação, enroladas e passadas por um secador, três vezes antes de serem embaladas. O seu sabor é mais delicado e para mim é um dos melhores chás que provei até hoje.


Secador
E nada como terminar a visita com uma breve degustação desta benéfica bebida (as suas propriedades anti-oxidantes aumentam o sistema imunológico, o metabolismo e são anti-cancerígenas,  estão bem reconhecidas), ideal para estes dias fresquinhos e de chuva (e agora mesmo, vou tomar já um, para ver se melhoro desta valente constipação).


Em Ribeira Grande, além de termos visto a fábrica dos licores "A Mulher do Capote" vimos alguns edificios arquitetónicos e outros pormenores bem interessantes desta bonita cidade (que só conseguimos ver quando lá fomos na segunda vez), tais como:


Igreja Matriz da Nossa Senhora da Estrela
Convento de S. Francisco
Jardim da cidade


Igreja do Espírito Santo

Bem bonitinhos, não acham?

Em Portugal, mais concretamente em Lisboa, existe um local chamado "Espaço Açores" onde se podem adquirir produtos típicos provenientes das várias ilhas dos Açores, como vinhos, licores, enchidos, mel, compotas e chás. Morada: Rua São Julião, 58. 1100-525 Lisboa (perto da Praça do Comércio). Telefone: (+351)218880070. (Informação atualizada a 12 Outubro 2013).