sábado, 26 de março de 2011

Passeio de buggy I (Buggysafari)

Depois de, já, ter andando três vezes de buggy (Porto de Galinhas, Brasil; Algoz-Paderne (algarve) e na República Dominicana, na lua de mel), posso dizer, com certeza, que aquilo é bastante divertido. Subimos e descemos montes, comemos pó e ficamos bastante sujos e enlameados, principalmente se tiver chovido de véspera. Mas, em geral, é muito bom! Parece que viramos novamente criança sujando e baguçando tudo.

E a oferta do meu maridinho que faz anos amanhã...foi um passeio de buggy no Algarve antecipado... pois estou, hoje, apenas, de folga!
Apesar de ter chovido a noite passada e da chuva ter ameaçado aparecer hoje, o sol reinou grande parte do tempo e o passeio foi bem divertido e emocionante!

A empresa contratada foi a Buggysafari! O percurso demorou duas horas e meia tendo sido sempre acompanhados pelo Helder Coelho, um guia 5 estrelas, que ia sempre à nossa frente, noutro buggy.

 Logo no início indicou-nos os riscos e os principais cuidados ao andarmos nesta moto quatro, com motor de 300 cm cúbicos, e durante todo o percurso deu-nos as dicas para podermos atravessar, com segurança, todas as zonas, em particular as mais complicadas como a da ribeira por causa da forte corrente (que foi a zona que mais gostei).

Depois de 30 minutos para nos adaptarmos ao carro, na zona entre Loulé-Quarteira , começamos nas subidas e descidas, algumas bem vertiginosas, até à Tor (atrás de Loulé), passando entretanto nos caminhos de terra batida, com pedras e pedregulhos, de lama (atenção que não se pode passar muito devagar nesta zona sob o risco do carro ficar soterrado, então imaginem o que acontece...quem vai dentro do carro...haha), pela ribeira do Algibre, de pó, a contornar árvores caídas ou os galhos das árvores que iam sendo lançados até nós...uma aventura!




No final da viagem estavamos completamente encharcados (até as cuecas não escaparam....hihi), enlameados e esfaimados.

Este tipo de passeio (embora não seja acessível a todos, 60€ por pessoa durante o percurso de 2,5H) pode ser feito através, também, de vouchers de "Vida é bela" aventura (disponíveis online ou em algumas superfícies comerciais).

Pudemos assim admirar o interior algarvio,  ver, cheirar, sentir a fauna e a flora, local, de grande beleza (especialmente agora que é Primavera) e ver que o Algarve não é só praia!

Para mais informações sobre este tipo de passeios (safari organizado com guia) contactar:
http://www.buggysafari.net/ ou (+351) 966730356.



(Atualizado a 3 de Abril de 2014)


segunda-feira, 21 de março de 2011

A escolha de uma boa máquina fotográfica

No dia de Carnaval fiquei super passada com a minha máquina fotográfica: uma HP de 8 mp e 3x zoom que me tem acompanhado nestes 3 últimos três anos: passou por Praga, República Dominicana, o norte de Portugal e depois quando chegou a Florença entrou quase em coma. Em coma, porque as pilhas ou a máquina estava viciada e demorava muito a tentar conseguir ligar e tirar alguma fotografia. E depois quando chegou a Roma e a Pompeia a frustração continuou!

Depois o meu marido (ainda a salvei de ter sido deitada ao lixo) comprou uma compacta no ano passado antes de irmos à Turquia: Sony DSC-H55 com 14,1 Mp e 10x zoom, bastante boa. Mas como gostamos ambos de fotografar e filmar e não queremos andar à luta quem é que fica com a máquina ou se vamos filmar ou fotografar...

..e na Quarta passada  pus-me pensar em seriamente em comprar uma outra máquina e como adoro fotografia uma bem melhorzinha. Agora eis a questão: qual? Uma compacta igual a dele não faz muito sentido, uma Reflex também não (adoro fotografar mas não sou profissional)...talvez uma bridge?




Mas para isso fui pesquisar algumas noções de fotografia digital (fiz parte do Clube da Fotografia há uns 20 anos mas da tradicional).

Existem vários aspectos muito importantes a serem tomados em conta na escolha de uma máquina:

- sensor e resolução- é o que define a qualidade final de imagem, expressa em megapixéis; quanto melhor e maior resolução tiver uma máquina digital, mais pormenores e melhor qualidade de impressão se consegue obter nas fotografias (obviamente será mais dificil partilha-lhas na net já que estas serão mais "pesadas").

- memória- já que a sua memória interna é muito curta, deverá ser utilizado um cartão com uma boa quantidade de memória (por exemplo 8 ou 16 Gb).

- zoom- existentes de dois tipos, o óptico que amplia de forma real a foto e o digital que amplia os pixéis da imagem (de modo artificial).

- alimentação- pode ser a pilhas ou bateria. Convém usar pilhas recarregáveis ou ter uma bateria a duplicar. A bateria lítio é a que tem maior autonomia.

- ecrã LCD- consegue-se visualizar se a foto ficou ou não bem focada mas consome imensa energia.

- ergonomia- deve-se procurar uma máquina que se adapte facilmente à mão.


As máquinas fotográficas digitais dividem-se em 3 grupos:

- compactas- não se necessita de ter conhecimentos em fotografia, pois as fotos são tiradas de modo automático. Essas máquinas são pequenas e de fácil transporte.

- bridge- são máquinas intermédias entre as compactas e as reflex. Possuem boas funções de zoom e têm funções das reflex que se podem ajustar manualmente (conceitos como velocidade do obturador, diafragma e ISO têm de ser entendidas para se ter um bom aproveitamento da máquina).

- reflex- são utilizadas por peritos e profissionais de fotografia. Tiram-se fotografias excelentes, pois utilizam-se complementos tais como objectivas (que se podem remover e retirar da máquina), filtros, tripés e flashes. São bastantes pesadas e dificeis de transportar.


A velocidade do obturador deve ser ajustado na máquina em função da quantidade de luz, ou seja, quanto mais tempo o obturador fica aberto, mais luz pode alcançar o sensor de imagem. É medida em segundos ou fracções de segundos (exemplos: 1/1000 é muito mais rápido do que 1/30).
Velocidades mais altas de obturação congelam a acção e exigem mais luz e abertura maior (ex: 1/800)
Devem ser utilizadas 1/60 ou mais para evitar que a imagem saia tremida sem o uso de tripé.
Utilizam-se, normalmente,  as seguintes velocidades de obturação: 1/500 (exposição curta), 1/250, 1/125, 1/60, 1/30 e 1/15 (exposição longa).

O diafragma controla a luz que entra na lente, é medida em valor f e varia de 2 até 11. Quanto menor o valor menos luz entra. Quando temos uma situação de pouca luz deveremos usar uma abertura maior (exp: f8) e vice-versa. Também influencia na profundidade do campo. Quando se usa um valor de  f mais baixo (abertura é maior) a profundidade do campo diminui e quando se usa f mais alto, a profundidade do campo aumenta.

A sensibilidade ISO é uma medida de sensibilidade das superficies sensíveis à luz por um sensor. A fotografia digital utiliza a mesma sensibilidade da fotografia tradicional, embora o sensor da imagem digital reaga diferente da segunda. Na maioria das máquinas, os sensores foram concebidos para rondar os valores de ISO baixos tais como 100 ou 200. Algumas têm muito mais mas esquecem-se que quanto maior foi o ISO maior será a quantidade de ruído (efeito salpicado nas fotos ou seja pior qualidade de imagem).

A 10 de Março a minha escolha recaia na Nikon Coolpix P500, uma semi-profissional com 36x zoom.
Agora a minha escolha recai na Panasonic (ou Lumix) DMC-FZ100, porque tem uma das melhores lentes do mundo, bom zoom, bom estabilizador..a ver vamos (como diz o cego), qual será que vou escolher?

Bem, hoje dia 6 de Abril chegou a minha novissima máquina: a Panasonic Lumix DMC-FZ100, vinda da Pixmania. Nas férias aí vamos nós...ai vamos...vamos...mas sem a bateria alternativa encomendada que deverá chegar enquanto estivermos de férias :(


No dia 24 de Abril, no dia de Páscoa, fomos visitar a nossa família e aproveitamos para tirar algumas fotos com a máquina nova (adoro fazer aqueles grandes zooms das flores e insectos):





terça-feira, 8 de março de 2011

Carnaval de Alte


Apesar do mau tempo, bastante chuva e alguma trovoada que se tem feito sentir nestes últimos dias, fomos ver o desfile de Carnaval em Alte, esta tarde.


Trata-se de um Carnaval bastante tradicional, uma vez que toda a produção (confecção e elaboração) dos fatos e carros alegóricos é feita pelos grupos participantes, sem recurso a empresas especializadas, bem originais. O bilhete custou 1,5€.

GUARDIÕES DE PORTUGAL

 





DUENDES









BIFES EM ALTE






PRÉ-HISTÓRIA 






TROPICAL








PEIXES







  PIRATAS




INDIA












Loulé


Este post devia ter sido publicado no dia 3 de Fevereiro mas por motivos profissionais e pessoais só hoje tive tempo de publica-lo.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Festival Internacional do Chocolate (Óbidos 2009)

Há dois anos que fomos visitar o Festival Internacional do Chocolate em Óbidos, mas todos os anos existe este festival, sendo o maior evento organizado por este munícipio. Este ano será de 17 de Março a 3 de Abril e esperam-se como habitualmente  cerca de 200 mil pessoas. O preço do bilhete é de 7€ e funciona nos dias úteis das 15 às 23 h e ao fim-de-semana a partir das 10 h da manhã.

Óbidos é uma vila do distrito de Leiria da região centro do país.


O seu nome deriva do termo de latim: oppidum, que significa cidade fortificada, uma vez que está protegida por uma vasta área muralhada. Óbidos foi presente de casamento do rei D. Dinis à sua esposa D. Isabel de Aragão (ou Rainha Santa) no século XIII.
O castelo de Óbidos foi eleito em 2007 como uma das sete  maravilhas  de Portugal!

Vista do Castelo e parte parcial da área muralhada e da vila

Vila de Óbidos



Moinho ao fundo (tirada de uma muralha do Castelo)

Decorações do Festival

Montras de esculturas de chocolate





Uma das montras



Experimentamos os vários tipos de sobremesas feitas com chocolate: pastel de nata com chocolate por cima, espetadas de fruta com chocolate e licor de ginja em copo de chocolate. Estava era bastante calor e não deu para mais....lol...
Além das barraquinhas das vendas dos doces havia também uma exposição do concurso das montras de chocolate, receitas de chocolate e exposições de esculturas (Titanic, A Bela e o Monstro, Romeu e  Corcunda de Notre-Dame, Dom Quixote, D. Pedro e D. Inês), verdadeiras obras de arte feitas em vários tipos de chocolate e até algumas demonstrações práticas de como estas são feitas. ), verdadeiras obras de arte feitas em vários tipos de chocolate e até algumas demonstrações práticas de como estas são feitas. 
 

Escultura de chocolate (negro, branco e de leite): Titanic
Escultura de chocolate (negro, branco e de leite): D.Quixote

Depois demos uma volta às muralhas do castelo e à vila de Óbidos, pequena por sinal mas com uma vista muito bonita.


Junto à entrada do Castelo

Soube agora que também existe um Festival de Chocolate no Algarve, mais propriamente em Quarteira, junto ao calçadão e será no próximo fim-de-semana: de 5 a 7 Março, das 13 às 20H.