quinta-feira, 26 de abril de 2012

O início do Geocaching no Sitio das Fontes (Estômbar)

Conhecem aquele jogo de andar à procura de ovos escondidos, no dia de Páscoa? Ou então de esconder uma caixa com lembranças que, alguns anos mais tarde, é descoberta? Ou da caça ao tesouro?
Pois é...tal como prometido no post anterior apresento-vos o nosso mais recente hobby: o Geocaching.
Venha comigo, agora, descobri-lo!

(Imagem retirada da net)

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Percurso pedestre em Paderne

Se estiver a passar férias (ou a morar) no Algarve e quiser fugir das rotas turísticas do mesmo sugiro um passeio alternativo, em Paderne.

Nós, aproveitamos algumas manhãs de Domingo (e não vão ficar por aí), no mês de Abril, para fazermos uma paragem na fonte e lavadouro público, bons passeios junto à ribeira de Quarteira e até uma subida bastante íngreme até às ruínas do abandonado castelo de Paderne.


Vista do castelo


A nascente ou fonte de Paderne (assim vulgarmente designada) situa-se a um 1 km da povoação de Paderne, junto à entrada do caminho do castelo. Data do século XVII e tem uma importância fundamental no abastecimento de água à população local. As bicas, aí existentes, servem para encher os tanques e outros recipientes que, antigamente (antes da água canalizada), eram transportados por carros de mulas e armazenados nas cisternas. O lavadouro público, existente no local, foi recentemente remodelado e ainda hoje é utilizado.




Um belo passeio pedestre pode ser feito junto à ribeira de Quarteira (ou Algibre) até à ponte medieval. Esta é formada por um tabuleiro retilíneo sustentado por três perfeitos arcos. Pensa-se que deva ter sido recuperado no século XVIII devido à uma inscrição aí datada de 1711.


Ponte medieval (vista do castelo)



Depois de deixar o automóvel frente à azenha do castelo (hoje é um edificio particular muito bem conservado, coordenadas: N 37º 09.447, W 008º 12.080), local outrora utilizado para moagem de cereais impulsionado pela água da ribeira, sistema já utilizado na época árabe...







...percorremos o lado esquerdo da margem onde observamos a flora local. Nesta época do ano, os campos são invadidos por mantos de vistosas flores que pincelam a paisagem e a tornam numa aguarela altamente colorida.


Exemplar de roselha grande


A paisagem húmida e os bancos ribeirinhos do lugar são habitats ideais para raras plantas.

Vimos também um exemplar de forno em bom estado de conservação, muito próximo às ruínas do moinho da alfarrobeira.




A fauna também é variada. Vimos  lebres, muitas aves e até dois cavalos, tendo um deles vindo até nós para lhe fazermos festinhas (lembrei-me de ti Rafaela).






A subida íngreme até ao castelo fez-nos derreter as restantes calorias do pequeno almoço. Em mau estado de conservação (assim como o acesso até ele), este castelo é outro dos sete que faz parte da bandeira Portuguesa. As ruínas de cor avermelhada denotam um exemplar de arquitetura militar muçulmana da península ibérica, erguida em taipa (técnica de construção sendo utilizado barro), provavelmente nos séculos XI e XII, a partir daqui era feito o controlo da antiga estrada romana que cruzava a ribeira de Quarteira. Depois do castelo ter sido conquistado aos muçulmanos, foi posterirmente dooado ao mestre da ordem de Avis, em 1305, pelo rei D. Dinis. Após o terramoto de 1755, o castelo caiu em ruínas e a (longa) cisterna entupida.




Mas quais as razões de tantos passeios neste local? Para começar, o simples facto de passear agradavelmente numa região interior, mais fraca turisticamente (apesar de estar tão perto de Albufeira), com vistas muito bonitas mas a nossa atenção prende-se noutra, no nosso hobby mais recente....fique para conhece-lo no próximo post!


quinta-feira, 12 de abril de 2012

Budismo no Malhão (Algarve)




Se não tivessem lido o título deste post aposto que alguns de vocês pensariam que eu devia estar a passar férias nalgum país do oriente....mas não... (infelizmente) não estou de férias e muito menos num desses destinos idílicos (mas que sonho, diariamente, acordada...hahaha).

Mas quem podia imaginar que existe um retiro budista em plena Serra do Caldeirão, no Algarve?