terça-feira, 4 de setembro de 2012

Na cidade luz: Paris (parte I)





Como só iamos ficar dois dias em Paris e outro em Versalhes, optamos por curtir um pouco da cidade e não entrar na onda de ficarmos horas em filas quilométricas para visitarmos as principais e concorridas atrações da capital (ainda para mais foi impossível comprar os bilhetes para subir a Tour Eiffel na net).

Bastava-nos ver as fachadas dos edificios exuberantes das lojas comerciais (e conhecer o interior de uma delas, como a Sephora dos Champs Ellysees,  que eu estava louquinha por conhecer), as ruas distintas e espaçadas, os bonitos jardins, as delicadas esculturas e as comidinhas nos bistrôs como os deliciosos macarrons (são bolinhos feitos de amêndoa e clara de ovo, recheados com creme, que podem ser de diferentes cores e sabores como rosa, pistachio, café, baunilha, tangerina, limão, violeta...nham...nham).






Depois do check-in no minúsculo e "invulgar" hotel (o hotel Vivienne está bem localizado, centralmente, é verdade, mas quando dizia com duche, nunca pensei que a sanita ficasse na casa de banho, fora do quarto) fomos passear até ao rio Sena, passando pelo Louvre.


O Louvre é um dos museus mais visitados (em 2011, recebeu quase nove milhões de visitantes) e um dos maiores do mundo.






O seu pátio central está ocupado por uma enorme pirâmide de vidro, em linha com os Champs- Élysées.









Passamos pela Pont des Arts, a mais antiga ponte metálica de Paris (1802-1804), ponte essa pedestre que liga as duas margens do rio Sena. É também designada como "ponte dos cadeados" por causa das centenas de cadeados existentes, trancados por casais de namorados que depois atiram as respetivas chaves no rio, com a esperança de um amor eterno.





Fomos até ao bairro Saint-Germain,  não sem antes vermos o Institut de France, um bonito edíficio governamental, responsável pela educação pública e onde estão reunidas cinco academias bem famosas (Francesa, inscrições e belas letras, ciências, belas artes, ciências morais e políticas).






Depois do almoço, fomos passear pelo Jardin des Tuileries, o primeiro jardim real a ser aberto ao público, em 1667, um século depois de ter sido mandado construir, por Catarina de Médicis (ver post sobre Chenonceau). É o local propício para o relaxe, o passeio e o divertimento dos locais.




A seguir, a Place de la Concorde, uma das maiores praças públicas onde muitas pessoas foram decapitadas com guilhotina, como por exemplo o rei Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta, durante a revolução Francesa. O centro da praça é ocupado por este alto obelisco egípcio.



 


No extremo oeste dos Champs-Élysées, está o Arc de Triomphe, um dos monumentos famosos da capital com 50 metros de altura, situado no centro de doze vias  (imaginem só a confusão de carros e pessoas). Foi mandado construir para comemorar as vitórias napoleónicas, em 1806, mas só inaugurado trinta anos depois.



Depois da passagem por umas ruelas, bem sujas e degradadas, chegamos ao pé da gigante dama de ferro: a Tour Eiffel. Erguida em 1889, por ocasião da inauguração da feira mundial de 1889, é a estrutura mais alta de Paris (com 320 metros de altura) e o monumento pago mais visitado (no ano passado houve mais de 7 milhões de visitantes).








Acabamos o final do primeiro dia na zona de Trocadero a ver a Tour Eiffel, antes de apanharmos o metro para o hotel, onde ficamos a assistir ao primeiro jogo (e derrota) da selecção Portuguesa no europeu (eu bem que tentei ver mas o cansaço era tanto que acabei por adormecer, afinal estavamos já no oitavo dia da nossa viagem, muito boa por sinal).





6 comentários:

  1. Ahh Paris é sempre um show... j'aime Paris!

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  2. Ahhh Paris... Se tudo correr bem será o meu próximo destino! Já fui lá há uns 8 anos mas agora vou com a minha cara metade :) Depois venho aqui recolher dicas! Ah e já podes passar no meu blog para ver o post sobre o Jardim Buddha Eden ;)

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  3. Já estou a planear a minha viagem e a retirar dicas destes posts :) Só uma pergunta: fizeste todo este trajecto a pé?

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    1. Quase todo...fizemos apenas alguns percursos de metro e fomos de comboio até Versalhes!

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