Numa das minhas folgas em Setembro (com os pais, sogros e marido) fomos passear até ao sotavento algarvio, mais propriamente ao Pego do Inferno. Mas não foi nada fácil chegar lá, não. Este local encontra-se um pouco escondido, está apenas a 7 Km a norte de Tavira, na freguesia de Santo Estevão mas não haviam grandes indicações na estrada para lá chegarmos (ainda por cima o GPS não se encontrava correctamente actualizado), apesar disso o Pego do Inferno estava cheio de pessoal e com poucos locais de estacionamento (talvez, por estar bom tempo e ser domingo).
Nesta zona pode-se ver uma exuberante flora cuja fertilidade se deve à Ribeira do Asseca, um importante curso de água utilizado na rega das hortas e antigamente, no funcionamento de azenhas e moinhos, assim como uma grande variedade de fauna (aves, anfibios, mamíferos e répteis).
Na área envolvente, podem-se fazer piqueniques, tomar uns belos banhos (a profundidade é de 8 metros na área mais funda), fazer saltos para a água e/ou simplesmente relaxar (se conseguirem...com a quantidade de Espanhóis e miúdos aos berros...hahaha). Mas no geral, o local com a sua cascata natural única (pelo menos do que eu conheço no Algarve, até agora) é impressionante!
E depois de um belo arroz de longueirão, como almoço em Olhão, fomos fazer um bonito passeio de barco até à ilha da Culatra (paramos também na praia dos Hangares) e à ilha Deserta.
Vista da ilha Deserta |
Noutra folga rumamos em direcção a Lagos, à saída de Portimão, onde existem duas importantes estações arqueológicas: Alcalar (onde existe um cemitério do período Neolítico, que não visitamos porque fecha ao Domingo) e Abicada, onde existem umas ruínas Romanas que estão, actualmente, a ser restauradas. De dificil acesso por carro (a estrada está cheia de pedras), o local está situado perto da Figueira e com uma vista bem bonita da Ribeira de Alvor. Apesar de haver um gradeamento como protecção, as ruínas são bem visíveis e facilmente visitáveis.
E depois de termos visto as ruínas fomos em direcção à bonita Ria de Alvor (ou Rio de Alvor, que é resultante de 4 cursos de água derivados da Serra de Monchique), antes de terminarmos o dia no largo areal da Praia Grande, numa tarde ventosa, perto de Ferragudo.
Ria de Alvor
Entre as restantes actividades, ainda destaco a visita à casa de uns amigos para ver a sua linda bébé, a Alexandra e uma ida ao Zoomarine.
Olá,
ResponderEliminarTudo muito bonito o layout e a forma com que você escreve deixam seu blog bom de ler. Com informações e sempre são ilustradas.
Abraços,
Verônica
Olá Verônica,
ResponderEliminarAinda bem que vc gostou. Seja bem-vinda a este blog! Bj grande
Nunca fui ao pego do inferno, mas é sem duvida um sitio a visitar!!
ResponderEliminarÉ mesmo...quase um paraíso (seria-o mesmo senão houvessem tantos Espanhóis a fazerem lá barulho). Bj grande
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