Mais um fim de semana bem alentejano! Desta vez, na capital do baixo Alentejo: Beja! Um fim de semana estranhamente quente no início do mês de Novembro, acompanhado de muita comida (e bebida!) típica alentejana. Para animar o pessoal, nada como um bom naco de carne de porco preto regada com um bom alentejano, vinho esse que tem vindo a ganhar cada vez mais reputação no mercado nacional, de uma das maiores regiões (e com maior crescimento) vinícolas do país!
01.11.2014- Dia de todos os Santos! (Surpreendentemente) Sol e calor! Depois da passagem pela terriola de "Entradas", pelas pontes interrompidas e após, pouco, mais de uma hora e meia de viagem de carro desde o algarve, chegamos a Beja, sede de um maiores municípios de Portugal!
Antes do razoável almoço na Adega 25 de Abril, passamos pelo cine-teatro Pax Julia, inaugurado em 1928, no local da demolida igreja de S. António, do século XIX!
E a caminho do castelo, vimos as ruínas da cidade de Pax Julia fundada pelos Romanos (que lhe deram esse nome) e uma breve paragem para admirar o interior da capela da Nossa Senhora da Piedade, a cargo da Santa Casa da Misericórdia de Beja antes de chegarmos à praça da República, essa quase deserta [falamos com alguns locais que até nos disseram que ao fim de semana a cidade fica muito vazia e por vezes até as principais atrações encerram, pasmem-se].
Pormenores da capela da Nossa Senhora da Piedade |
Depois entramos no castelo e subimos os degraus da torre de menagem (por motivos de obra as "vistas" encontravam-se encerradas e consequentemente sem fotos) antes de visitarmos o museu visigótico, onde se encontra grande número de artefactos deste povo que habitou esta região, após a queda do império Romano.
Pormenores do museu Visigótico |
E antes de passearmos pelo jardim municipal, visitamos a melhor atração da cidade (do meu ponto de vista): o museu Rainha D. Leonor (conjuntamente com o museu visigótico, são as únicas duas atrações da cidade pagas pelo valor simbólico de 2€), instalado no antigo convento do largo da Conceição, edifício esse dos finais do século XV, um museu impressionante e esplêndido, cheio de talha dourada, com importantes coleções de arqueologia regional, arte sacra, azulejaria e pintura dos séculos XV-XVIII.
Como foi bom, a dormida (e o pequeno almoço com compotas e bolos caseiros) no Monte da Diabroria! E o belo do jantar na única tasca do vilarejo (S. Brissos) próximo?! Realmente, só foi pena mesmo não termos aproveitado a bela da piscina (toda só para nós)!
Vista parcial da represa |
Com prévia marcação visitamos no dia seguinte a adega "Herdade dos Grous" onde nos foi explicado o processo vinícola desta herdade com quase 700 hectares, incluindo habitações de turismo rural, vinhedos, olival e até uma barragem, com "direito" à degustação de dois vinhos no final (preço de 7€/pessoa mas existem outras opções).
Conheço tudo mas... só pelo exterior ! Na realidade nunca olho para Beja como destino turistico, mas apenas para fazer umas compras... E afinal até tem motivos de interesse, embora os alentejanos não se esforcem muito por os promover.
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