terça-feira, 5 de novembro de 2013

As peripécias da nossa primeira manhã em Malta!

Baía de Marsaskala
O nosso primeiro dia de viagem na ilha de Malta começou atribulado!

Atribulado, porque continuamos com a persistência da sensação da noite anterior: "mas onde é que viemos parar", uma vez que encontramos o "nosso" carro, na manhã seguinte, com o farolim partido e pensávamos que nos tinham batido na viatura.

Fomos, então, ao aeroporto falar com o pessoal da agência de aluguer, inutilmente. Afinal, não nos deveríamos preocupar com isso, deveríamos, sim, aproveitar as férias e no final da viagem logo se veriam os estragos da viatura (pasmem-se, agora)!

Reparamos, depois, que para além do farolim, o carro se encontrava um pouco danificado, tanto por fora como por dentro (nos restantes dias observamos que a maioria das viaturas se encontravam partidas ou amolgadas, em toda a ilha) e como à noite: "todos os gatos são pardos", concluímos depois que tínhamos recebido o carro assim! Moral da história: nunca, mas nunca mais, alugar um carro à noite!

Mas as peripécias não ficaram por aqui, não!

Depois de muito insistir em tentar encontrar o nome da cidade de Vittoriosa no gps (a maioria das cidades e ruas tem dois nomes: em inglês (como fazia parte do nosso mapa) e em maltês (só aceite no gps), mas na altura não sabíamos disso) fomos parar a Marsaskala (ou Wied il-Għajn em maltês), uma encantadora aldeia piscatória bastante sossegada, no sudeste da ilha, onde tomamos o pequeno almoço, não sem antes pararmos na Saint Thomas Tower, torre essa construída pelos cavaleiros da ordem de Malta.



Esta é uma das inúmeras fortificações que tiveram a seu cargo a defesa desta ilha, um dos países mais cobiçados e invadidos, recheado em história de guerra durante séculos (senão milénios) e o mais bombardeado durante a segunda guerra mundial; devido à sua posição geográfica estratégica entre ambos os continentes (europa e áfrica).

Com efeito, Malta encontra-se localizado no mar Mediterrâneo, a pouco menos de 300 km da Tunísia e a 93 km da ilha da Sicília (Itália).

Mapa do Mediterrâneo (retirado da net)


Tão pequeno (os 316 quilómetros quadrados mal dão para ver no mapa) mas densamente povoado (cerca de 400 mil habitantes), o país de Malta é um arquipélago formado pela ilha principal: a ilha de Malta, pela ilha de Gozo e pela pequena ilha de Comino, assim como por pequenos ilhéus desabitados.


Fotografia por satélite de Malta (retirado da net)


Percorremos, então, a área pedonal, junto à baia de Marsaskala, vendo as rochas recortadas em salinas, os pescadores, os seus barcos de pesca, as igrejas (como é que num país tão pequeno podem existir várias dezenas de templos religiosos) e os amarelados edifícios, a contrastarem com o azulado mar de uma cidade pacata, num domingo de manhã.





Depois, seguimos viagem e aí sim, chegamos finalmente à bonita cidade de Vittoriosa, uma das três cidades vizinhas da capital (Valletta)!

4 comentários:

  1. Que viagem interessante, Marta!:) Há muitos anos que quero ir a Malta, porque estive para fazer um curso de inglês lá, e não se proporcionou, mas ficou sempre o bichinho. Realmente está já ali, mas nunca encontrei voos muito low cost para lá...

    Beijinhos,
    Olivia

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  2. Marta adorei hoje viajar consigo e aprendi que não devemos alugar carros à noite, não é mesmo?
    Gostei muito do seu blog, meus parabéns pela qualidade e bom gosto.
    Beijinhos
    Maria

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  3. Olá Olivia e Maria,

    Obrigada pelas vossas mensagens neste blog. Beijnhos a ambas.

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  4. Que aventura! E agora já sabemos que alugar um carro em Malta à noite ou de dia tem que ser com o dobro da atenção.

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