quarta-feira, 26 de junho de 2013

De Delft até Roterdão....




A 9 km de Haia situa-se Delft,  uma simpática e pequena cidade que remonta ao século XI, próspera graças à sua indústria de tecelagem e produção de cerveja. Contudo, a sua maior atração foi (e é) a delicada faiança azul e branca pintada à mão, originária há 5 séculos atrás, quando os imigrantes italianos instalados, aí, nessa região iniciaram a produção de louça, que melhorada, surgiu como uma alternativa mais barata à louça da China.


Apesar das obras e deficitária circulação automóvel (o trânsito é caótico por causa das inúmeras bicicletas e o estacionamento difícil, apesar de pago) conseguimos ver os graciosos edifícios, alguns de estilo gótico e renascentista, com muitas árvores perfeitamente alinhadas ao longo dos vários canais...



...as esplanadas dos restaurantes bem originais...




...as igrejas, como a Oude Kerk do século XIII...





....e o centro histórico! Reconstruído no final do século XVII, após uma grande parte deste ter sido destruído, anteriormente numa explosão, aqui se concentra a maior parte da vida da cidade! Depois de termos provado a cerveja local vimos a bonita câmara municipal (na seguinte foto), construída à volta de uma torre gótica do século XIII e no outro lado, do centro histórico, a Nieuwe Kerk, uma igreja construída entre os séculos XIV-XVI e depois remodelada várias vezes; entre os vários restaurantes e cafés, lojas de souvenirs (tamancos, queijos, flores e bolbos) e faianças.






Dizer que conheci Roterdão é puro engano, pois ali ficamos apenas uma dúzia de horas e somente para descansar. E afinal o que se poderá dizer sobre esta cidade, a não ser que é a segunda maior cidade do país e derivado dos enormes bombardeamentos, durante a segunda guerra mundial, possui uma invulgar arquitetura moderna (achei esta ponte levadiça tipo cena de filme de 3D).





E o hotel do primeiro dia não era bem um hotel convencional mas sim um transatlântico ancorado e convertido num espetacular hotel-restaurante-museu: o SS Rotterdam Hotel & Restaurants 4*.  O quarto era espaçoso, limpo, com casa de banho privativa e até tinha comodidades para fazer chá e café. E o preço uma pechincha (que arranjei à última hora na Booking por apenas 35€...hahaha)!







A ideia inicial até era passear um pouco pela cidade depois de fazer o check-in mas depois de termos dado duas voltas à cidade de carro (o GPS teimava em fazer-nos virar numa estrada cortada no acesso ao hotel/barco), o cansaço era tão grande (afinal estávamos acordados desde as 4 da manhã) que acabamos por jantar mesmo no restaurante do barco...o dia azulado, a fresca brisa vinda do norte, a saborosa comida, a deliciosa cerveja rosé e uma soberba vista sobre Roterdão proporcionaram-nos o cenário perfeito para o nosso final do dia, o primeiro dia da nossa viagem!






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