quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

No caminho do oriente (Lisboa)




Se no post anterior de Lisboa escrevi sobre Alfama, um dos bairros mais antigos da cidade, vou agora falar de uma das zonas mais recentes e nobres de Lisboa: o parque das Nações, uma faixa de cinco quilometros junto ao rio Tejo, no lado oriental da cidade.





Numa tarde, em Agosto do ano passado, lá fui eu à aventura...deste vez e pela primeira vez, na minha própria companhia (e quem disse que não é boa?...hahaha), andar de teleférico e ver as várias atrações mas de um outro ponto de vista...







...mais concretamente a 20 metros de altura! Após um curto passeio a pé, desde a Gare do Oriente até à estação do teleférico, paguei uma ida até ao extremo oposto. E não é que foi tão bom? Ainda fiz um pequeno vídeo (uma coisa pavorosa em que estou aos gritos e a rir sozinha dentro da cabine) e tirei estas fotos.




Mas se este lado é agora um dos mais caros da cidade, há pouco mais de uma década atrás, era apenas uma zona bastante degradada com a antiga doca dos Olivais e unidades fabris.

Depois de obras feitas para acolher a última exposição mundial do século XX, e segundo alguns a melhor de todas, os espaços destinados à EXPO'98 não desvalorizaram e continuam valendo o seu peso em ouro ( e mesmo depois de terminada a exposição ao contrário de Sevilha)!

Senão vejamos:

O Oceanário é um dos maiores aquários públicos do mundo e recebe anualmente um milhão de pessoas, tendo aberto as suas portas aquando da EXPO, em 1998. Apesar de só o ter visitado apenas uma vez, há alguns anos (com as minhas queridas amigas Vera e Patricia), lembro-me da representação dos cinco oceanos distintos com a sua imensa numerosidade de peixes e mamíferos assim como o imenso tanque central que ocupa a maior parte do complexo.





A Torre Vasco da Gama era um antigo miradouro com 142 metros de altura e o mais alto arranha céus de Portugal.  Foi recentemente convertida num hotel com SPA (o "Myriad").





Vários pavilhões utilizados na EXPO foram também transformados como o da "Utopia" no "Atlântico" que é a maior sala de espectáculos e eventos do país, com capacidade para 20.000 pessoas.




Parece um cogumelo mas é o pavilhão Atlântico!


A Feira Internacional de Lisboa (FIL) ocupa uma área de mais de 40.000 metros quadrados divididos por quatro pavilhões e a sua função principal é, como o próprio nome o indica, organizar feiras, congressos e reuniões (há quase três anos atrás, gostei muito de ter aqui visto a feira de desporto).




O Casino Lisboa e o Museu da Ciência (antigo pavilhão do conhecimento) são outros dos empreendimentos que agora têm aqui o seu lugar.

A enorme rede rodoviária e ferroviária, a proximidade com o aeroporto (recentemente a linha de metro foi alargada da estação do oriente para o aeroporto, que já tive a oportunidade de utilizar na viagem dos Açores para Lisboa) aliados à proximidade do rio Tejo e à ponte mais longa da Europa (a "Vasco da Gama") são fatores que permitiram o desenvolvimento urbanistico, moderno e inovador deste local privilegiado da cidade. Os imensos espaços verdes (cerca de um terço do local) e ajardinados também ajudaram.

A ponte Vasco da Gama ao fundo


Epá...o que é que Bobby Chinn anda a fazer em Belém??? A não perder...num post próximo de si. Reserve já o seu lugar!

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