O fim-de-semana passado começou à meia-noite quando saimos em direcção a Lisboa. Como a chuva não deixou de cair toda a noite e de manhã, aproveitamos para ir almoçar e conhecer o Dolce Vita Tejo, situado perto da Amadora.
Depois à tarde o S. Pedro brindou-nos com um solinho gostoso e fomos para Sintra, ver em particular o Palácio da Pena, um opulento (e um dos mais bonitos) palácio(s) datado do século XIX.
Fachada exterior do palácio |
Relógio de sol |
No século XII havia nesse local uma capela dedicada à nossa Srª da Pena. Em 1503 foi mosteiro doado à ordem de S. Jerónimo, por D. Manuel I e depois do terramoto (1755), em 1842-54 foi recuperado e construído o palácio por D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha, marido da rainha D. Maria II.
Após a implementação da República foi convertido num museu, embora em 1889 a aquisição do parque e do palácio fosse já do Estado Português.
Em 1995 a UNESCO classificou a serra de Sintra, onde o palácio está inserido, como paisagem cultural-património da humanidade.
Vista de Sintra a partir do palácio da Pena |
O interior do edificio é majestoso: paredes forradas a seda ou pintadas com ilusão de profundidade, vitrais riquíssimos vindos da Alemanha, ilustres capelas, louçaria real esplêndida, cozinha com objectos de cobre e utensílios usados na preparação de grandes banquetes, retratos do rei D. Manuel II, telas pintadas pelo próprio D. Carlos, a presença de uma casa de banho com bidé, sanita e banheira...um património incalculável.
Os últimos reis que habitaram o palácio foram: D. Pedro V e D. Estefânia (1853-1861), D. Luis I e D. Maria Pia (1861-1889), D. Carlos I e D. Amélia (1889-1908) e D. Manuel II (1908-1910).
Os últimos reis que habitaram o palácio foram: D. Pedro V e D. Estefânia (1853-1861), D. Luis I e D. Maria Pia (1861-1889), D. Carlos I e D. Amélia (1889-1908) e D. Manuel II (1908-1910).
O tritão (representado por meio homem e meio peixe) simboliza a criação do mundo.
Claustro Manuelino (o antigo mosteiro do séc. XVI foi revestido com azulejos hispano-árabes) |
Brasão de armas de D. Fernando |
O minarete |
Para variar não podemos tirar fotografias do interior e também não tivemos tempo para visitar o restante parque da Pena. Com 85 hectares e um cenário botânico deslumbrante, a sua riqueza natural e as suas vistas levaram-nos a um cenário mágico e único, digno de um conto de fadas!
Em Sintra fazia um tempo magnífico, sem o excesso de calor de Lisboa. Os passeios à Pena eram quase diários. Definitivamente, era um sitio "encantador" e o seu querido Fernando não podia ter tido melhor ideia do que construir lá um palácio. D. Fernando apaixonara-se pelo local e pela ruína do antigo mosteiro dos monges de São Jerónimo, fundado por. D. Manuel I, e comprara o convento e a cerca da Pena logo em 1838. O local era de dificílimo acesso e a estrada para lá chegar só ficou pronta em 1840. Em 1841 começou o arranjo dos espaços exteriores, nomeadamente do parque, e a implantação dos jardins. A construção do palácio propriamente dito só se iniciou em 1844 e em 1853 ainda não estava concluída. Neste ano D. Maria encontrou "grandes progressos nas plantações. Fizeram-se pequenos jardins deliciosos, verdadeiras jóias".
Extraído do livro: "D. Maria II", de Maria de Fátima Bonifácio, editora Círculo de Leitores. p.248
Em Sintra fazia um tempo magnífico, sem o excesso de calor de Lisboa. Os passeios à Pena eram quase diários. Definitivamente, era um sitio "encantador" e o seu querido Fernando não podia ter tido melhor ideia do que construir lá um palácio. D. Fernando apaixonara-se pelo local e pela ruína do antigo mosteiro dos monges de São Jerónimo, fundado por. D. Manuel I, e comprara o convento e a cerca da Pena logo em 1838. O local era de dificílimo acesso e a estrada para lá chegar só ficou pronta em 1840. Em 1841 começou o arranjo dos espaços exteriores, nomeadamente do parque, e a implantação dos jardins. A construção do palácio propriamente dito só se iniciou em 1844 e em 1853 ainda não estava concluída. Neste ano D. Maria encontrou "grandes progressos nas plantações. Fizeram-se pequenos jardins deliciosos, verdadeiras jóias".
Extraído do livro: "D. Maria II", de Maria de Fátima Bonifácio, editora Círculo de Leitores. p.248
(Atualizado em Agosto de 2012)
Sintra é sempre lindissima e maravilhosa!
ResponderEliminarÉ verdade...já tenho anotadas mais umas coisinhas para visitar na próxima vez (Quinta da Regaleira, por exemplo). Pode-me dar também as suas sugestões. Beijinhos
ResponderEliminarOi Marta!
ResponderEliminarEu fiquei encantada com o Palácio da Pena quando o visitei em 2010. Parecia o palácio dos contos que ouvia quando era pequena.
Também não tive o tempo suficiente para conhecer todo o parque e sonho numa volta a Sintra.
Amo viagens! Adoro história!
Também já te sigo!
Seu blog é para mim!!!!!
Devo confessar que Portugal me surpreendeu!
Como há uma infinidade de coisas para se ver não é mesmo?!
Infelizmente tenho apenas 30 dias de férias no ano, e as vezes os recursos financeiros não são suficientes, mas se Deus me conceder vida e saúde, não demora muito retornarei a esse país encantador!
Abraços e Parabéns pelo seu blog!
30 dias?! Quem me dera...eu só tenho 25 por ano!
ResponderEliminarE tal, como vc, também gosto muito de viajar e queria conhecer o mundo inteiro...mas infelizmt o tempo e os €€€ são escassos. Mas no Brasil (penso que é onde vc mora) também existem muitas coisas para ver e fazer. Estive no Nordeste: Porto de Galinhas e Olinda, e amei!
Conhecer Sintra, tudo o que ela contém e o que a envolve, /e um dos sonhos/desejos que tenho...
ResponderEliminarBeijinho Marta.