quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Para degustar e descobrir em Mora (alentejo)!

No comecinho do mês de Agosto aproveitamos para fazer mais um passeio (e mais uma dormida) no alentejo, quase na fronteira com o vizinho ribatejo- mais concretamente, em Mora- a poucos quilometros de Arraiolos (e a uma hora de carro de Lisboa e a meia hora de Évora)!




Além da visita ao fluviário- o objectivo principal desta escapadinha- aproveitamos um pouco da praia fluvial do gameiro, perto da pista internacional de pesca, considerada uma das melhores da europa e visitar uma capela muito original em Pavia! Além disso, achamos por mero acaso um restaurante maravilhoso (ops...de novo, comida!) onde comemos uns bons nacos de carne saborosos e o melhor bacalhau à brás de todos os tempos!



Saímos, tardiamente, do algarve e, sem pressa, chegamos a Mora bem a tempo da hora do almoço- na primeira tasca aberta (ironicamente, no snack bar de um dos melhores e mais caros restaurantes da região).

Depois de fazermos o check-in no "Solar dos lilases" fomos para a atração principal, um barracão branco (parecido com um celeiro alentejano) que passa despercebido à primeira vista: o fluviário de Mora, situado a seis quilometros daquela vila!

Para quem não sabe, este fluviário foi o primeiro grande aquário de água doce da europa, aberto desde 2007. E é constituído por vários aquários onde estão recriados vários habitats de um rio, desde a nascente até à foz; de um lago; com espécies exóticas e outras quase totalmente extintas como o esturjão!


O exterior





Aqui estão presentes meio milhar de peixes de mais de 50 de espécies diferentes, como as piranhas e as enguias mas também existem alguns reptéis, anfibios e macroinvertebrados (uma fonte alimentar importante para os cardumes).










Assim como esta bonita sala infanto-juvenil!




E no exterior, vimos um local com uma espécie singular: o habitat das lontras de garras pequenas, oriundas da ásia, cheias de viva e de graça (infelizmente sem fotos de jeito)!

Neste fluviário, podem ser, ainda, feitas visitas em grupo e guiadas (com acréscimo de preço na entrada) e o horário de funcionamento é das 10 às 17/19H (inverno/verão)!




E depois, muito perto do fluviário, a pé, fomos até à praia fluvial do gameiro, onde, também, pode ser feito um percurso pedestre (ou de bicicleta) que engloba três quilometros de zona ribeirinha e mais outros três, na zona de montado, com a sua fauna e flora local como salgueiros, choupos, sobreiros, pinheiros e uma série de anfíbios, aves (chapim real e gaio), mamíferos e outros, como peixes encontrados na ribeira do Raia!




Existe, ainda, um parque de campismo, uma área de piqueniques e a albufeira do gameiro onde tomamos banho (apesar de existirem algumas folhas caídas e pequenas pedras, enquanto se entrava na água), obstante o dia nublado mas quente!





Acabamos a noite no restaurante Afonso (o mesmo do almoço) onde comemos este bacalhau divinal acompanhado de um belo vinho ("Vinha das servas") e uma bela sobremesa (queijinho de Mora) [achamos um pouco dispendioso; ótimo para apreciadores de pratos de caça e outras especialidades carnívoras].





Na manhã seguinte, fizemos um belo passeio até ao jardim da vila, vila essa que recebeu foral do rei D. Manuel I, em 1519!






Não, sem antes, termos passado, novamente, pelas igrejas de Mora (e comprado uns frutos secos e docinhos)!





Despedimos-nos do "Solar dos lilases" com algumas das fotos, tiradas da varanda do nosso quarto e de uma das salas mais bonitas desta antiga mansão renovada, do século XIX!






Na viagem de regresso, passamos por Pavia, onde vimos esta peculiar anta-capela de S. Dinis, uma das antas mais importantes de Portugal, erguida entre os séculos IV-III a.C, na frente da casa museu do artista Manuel Ribeiro de Pavia, antes da nossa paragem em Avis [cujo post ainda terá de esperar, pois já me encontro de férias mas nos últimos preparativos da próxima viagem]!






5 comentários:

  1. Cá está um local que talvez consiga visitar, se não houver muitas escadas e rampas !!! Mora antes da era dos autoestradas era passagem obrigatória na viagem de Lisboa para as Beiras e Alto Alentejo, e passei muitas vezes sem entrar na vila. Depois ficou sem tráfego, agora com o Fluviário vai-se de propósito. Ainda bem. (Mas tudo tinha de terminar na mesa, não é ? )

    ResponderEliminar
  2. Também estive no fluviário há uns tempos, mas confesso que estava à espera de mais!

    ResponderEliminar
  3. r: Deixa-nos mesmo a pensar! E faz todo o sentido essa expressão. É incrível como temos mais facilidades agora e tanto fica por fazer

    Obrigada e igualmente*

    ResponderEliminar
  4. Não conheço mas fiquei com vontade de conhecer!

    ResponderEliminar