Ammaia! Uma "cidade" romana, relativamente recém-descoberta em Portugal!
Mas, honestamente, pensava que estas ruínas romanas seriam bem maiores (e melhores!), principalmente depois daquelas vistas em Miróbriga, meses atrás (www.viajarso.blogspot.com/2014/02/nas-ruinas-de-mirobriga.html), já pra não falar nas de Mérida, em Espanha, no ano passado.
Mas não faz mal, vamos à mesma, agora, descobrir: Ammaia!
Após o valente pequeno-almoço tomado no restaurante, em frente do hotel (desse mesmo nome, incluído no preço do quarto), em Marvão, fomos visitar as ruínas romanas de Ammaia, provavelmente do século I a.C, durante a governação do imperador Augusto. Foi elevada a Civitas em 44/45 d.C e obtido o estatuto de Municipivm no século I d.C.
Origem da atual povoação de Aramenha, provavelmente terá sido abandonada e posteriormente soterrada durante a ocupação muçulmana que se deslocou para leste.
Ammaia teria sido provavelmente estância de veraneio de abastados habitantes de Mérida devido aos vários cursos de água aqui existentes (como o rio Sever, ribeiras e nascentes) e julga-se que terá sido habitada por alguns poucos milhares de pessoas numa área de, aproximadamente, 25 hectares.
Junto à entrada, no museu monográfico adjacente às ruínas, um pequeno filme sobre como seria a antiga cidade!
E ainda bem, porque da atual pouco se pode admirar! Largas praças pavimentadas, diversos edifícios públicos como um fórum, um templo, as termas, um teatro e boas vias de acesso até Mérida aqui existiam.
Apesar das ruínas terem sido classificadas como monumento nacional em 1949 foram necessários passarem quase cinco décadas (?) para se começar a estudar o local e muito continua ainda por descobrir (pensa-se que, neste momento, dois terços)!
Inicialmente, vimos uma série de objetos (de adorno, cerâmicas, moedas, lucernas- lamparinas de barro para a iluminação a azeite, moagem e tecelagem) encontrados no terreno, presentes neste pequeno museu, aberto todos os dias das 9 às 12.30H e das 14 às 17.30H, a preço simbólico. A exposição permanente está dividida por vários temas (epigrafia, culto religioso, atividades económicas, arquitetura) e existe, ainda, uma exposição temporária dedicada a um latifundiário local (António Maças) e ao fundador do atual museu de arqueologia (Leite de Vasconcelos).
Outros bonitos objetos decorativos, aqui encontrados, saíram do país (como por exemplo para Inglaterra) e outros para o atual museu de arqueologia, em Lisboa!
Na porta sul, após limpezas, foram identificadas duas estruturas circulares correspondentes ao arranque de duas torres que ladeavam uma das portas da cidade, ligadas por um arco, levada para Castelo de Vide, em 1710, mas destruída depois. Alargada as escavações para o interior da cidade descobriu-se uma praça pública pavimentada com grandes blocos de granito; as termas revestidas por mármore, inclusive uma enorme piscina (muito destruída pela EN359!); o pódio de um templo e o fórum, onde se centravam os poderes judicial, administrativo e religioso da cidade.
Na área existem muitas outras atrações como a piscina e praia fluvial do Sever (um complexo moderno de piscinas), a torre e ponte de Portagem e a albufeira da Apartadura, uma reserva fluvial onde se podem praticar vários desportos aquáticos, especialmente no verão (e em dias de calor, o que não foi o caso)!
Mas, honestamente, pensava que estas ruínas romanas seriam bem maiores (e melhores!), principalmente depois daquelas vistas em Miróbriga, meses atrás (www.viajarso.blogspot.com/2014/02/nas-ruinas-de-mirobriga.html), já pra não falar nas de Mérida, em Espanha, no ano passado.
Mas não faz mal, vamos à mesma, agora, descobrir: Ammaia!
Após o valente pequeno-almoço tomado no restaurante, em frente do hotel (desse mesmo nome, incluído no preço do quarto), em Marvão, fomos visitar as ruínas romanas de Ammaia, provavelmente do século I a.C, durante a governação do imperador Augusto. Foi elevada a Civitas em 44/45 d.C e obtido o estatuto de Municipivm no século I d.C.
Origem da atual povoação de Aramenha, provavelmente terá sido abandonada e posteriormente soterrada durante a ocupação muçulmana que se deslocou para leste.
Ammaia teria sido provavelmente estância de veraneio de abastados habitantes de Mérida devido aos vários cursos de água aqui existentes (como o rio Sever, ribeiras e nascentes) e julga-se que terá sido habitada por alguns poucos milhares de pessoas numa área de, aproximadamente, 25 hectares.
Junto à entrada, no museu monográfico adjacente às ruínas, um pequeno filme sobre como seria a antiga cidade!
E ainda bem, porque da atual pouco se pode admirar! Largas praças pavimentadas, diversos edifícios públicos como um fórum, um templo, as termas, um teatro e boas vias de acesso até Mérida aqui existiam.
Apesar das ruínas terem sido classificadas como monumento nacional em 1949 foram necessários passarem quase cinco décadas (?) para se começar a estudar o local e muito continua ainda por descobrir (pensa-se que, neste momento, dois terços)!
Inicialmente, vimos uma série de objetos (de adorno, cerâmicas, moedas, lucernas- lamparinas de barro para a iluminação a azeite, moagem e tecelagem) encontrados no terreno, presentes neste pequeno museu, aberto todos os dias das 9 às 12.30H e das 14 às 17.30H, a preço simbólico. A exposição permanente está dividida por vários temas (epigrafia, culto religioso, atividades económicas, arquitetura) e existe, ainda, uma exposição temporária dedicada a um latifundiário local (António Maças) e ao fundador do atual museu de arqueologia (Leite de Vasconcelos).
Outros bonitos objetos decorativos, aqui encontrados, saíram do país (como por exemplo para Inglaterra) e outros para o atual museu de arqueologia, em Lisboa!
Na porta sul, após limpezas, foram identificadas duas estruturas circulares correspondentes ao arranque de duas torres que ladeavam uma das portas da cidade, ligadas por um arco, levada para Castelo de Vide, em 1710, mas destruída depois. Alargada as escavações para o interior da cidade descobriu-se uma praça pública pavimentada com grandes blocos de granito; as termas revestidas por mármore, inclusive uma enorme piscina (muito destruída pela EN359!); o pódio de um templo e o fórum, onde se centravam os poderes judicial, administrativo e religioso da cidade.
Na área existem muitas outras atrações como a piscina e praia fluvial do Sever (um complexo moderno de piscinas), a torre e ponte de Portagem e a albufeira da Apartadura, uma reserva fluvial onde se podem praticar vários desportos aquáticos, especialmente no verão (e em dias de calor, o que não foi o caso)!
Apesar de tudo, um bom local a descobrir!
ResponderEliminarBeijinhos
É verdade "Carpe"! E ainda está muito por descobrir!
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