Calçados, confortavelmente, para continuar o passeio?
A partir da estação de metro do Cais do Sodré fomos apanhar o comboio até à estação de Santos, direção Cascais, após o que se sucedeu um calorento (afinal estávamos em Agosto) passeio até à rua das janelas verdes, perto da Avenida 24 de Julho.
Mas, afinal, que museu existe aqui, perguntam vocês?
Pois, (para quem não sabe) aqui, está reunida a mais bela coleção de arte dos séculos XII-XIX, de Portugal, no Museu Nacional de Arte Antiga.
Além das variadas peças de escultura, desenho e artes decorativas existem várias coleções de pintura distribuídas ao longo das divisões que compõem o enorme espaço, um palácio do século XVII, mandado construir por D. Francisco de Távora (cuja história já lá iremos), limitado a poente por um antigo e demolido convento, o primeiro das freiras carmelitas descalças, em Lisboa.
O processo dos Távoras foi um enorme escândalo político, em pleno século XVIII, devido à tentativa de assassinato do rei D. José I e que resultou na eliminação da maior parte da família dos Távoras, por tentativa de regicídio real. Contudo, "pensa-se" que tudo não terá passado de um plano do primeiro ministro Sebastião de Carvalho e Melo, que se viria a tornar depois conhecido como "Marquês de Pombal", para aquietar o desprezo da nobreza que, na época, não concordava que o poder e controle do estado estivesse a cargo de um mero fidalgo.
Verdade ou não, o que sabe é que este edifício, após o escândalo, foi leiloado e comprado pelo irmão do dito Marquês, que após a sua morte ficou na posse da sua família até que em 1879, foi alugado e depois vendido, para aí ser instalado o museu das belas artes e arqueologia, cinco anos mais tarde.
E recheado de histórias, este museu tem muito para contar! Desde os biombos representativos da chegada dos Portugueses, ao Japão, em 1543, passando pelas inúmeras peças de arte decorativa (1700 peças de mobiliário, 7500 peças de cerâmica e 4500 peças têxtil) até às magníficas pinturas, que na sua totalidade (mais de duas mil!) representam a maior coleção de pintura religiosa portuguesa.
A partir da estação de metro do Cais do Sodré fomos apanhar o comboio até à estação de Santos, direção Cascais, após o que se sucedeu um calorento (afinal estávamos em Agosto) passeio até à rua das janelas verdes, perto da Avenida 24 de Julho.
Mas, afinal, que museu existe aqui, perguntam vocês?
Pois, (para quem não sabe) aqui, está reunida a mais bela coleção de arte dos séculos XII-XIX, de Portugal, no Museu Nacional de Arte Antiga.
Pormenor da entrada principal |
Além das variadas peças de escultura, desenho e artes decorativas existem várias coleções de pintura distribuídas ao longo das divisões que compõem o enorme espaço, um palácio do século XVII, mandado construir por D. Francisco de Távora (cuja história já lá iremos), limitado a poente por um antigo e demolido convento, o primeiro das freiras carmelitas descalças, em Lisboa.
O processo dos Távoras foi um enorme escândalo político, em pleno século XVIII, devido à tentativa de assassinato do rei D. José I e que resultou na eliminação da maior parte da família dos Távoras, por tentativa de regicídio real. Contudo, "pensa-se" que tudo não terá passado de um plano do primeiro ministro Sebastião de Carvalho e Melo, que se viria a tornar depois conhecido como "Marquês de Pombal", para aquietar o desprezo da nobreza que, na época, não concordava que o poder e controle do estado estivesse a cargo de um mero fidalgo.
Verdade ou não, o que sabe é que este edifício, após o escândalo, foi leiloado e comprado pelo irmão do dito Marquês, que após a sua morte ficou na posse da sua família até que em 1879, foi alugado e depois vendido, para aí ser instalado o museu das belas artes e arqueologia, cinco anos mais tarde.
E recheado de histórias, este museu tem muito para contar! Desde os biombos representativos da chegada dos Portugueses, ao Japão, em 1543, passando pelas inúmeras peças de arte decorativa (1700 peças de mobiliário, 7500 peças de cerâmica e 4500 peças têxtil) até às magníficas pinturas, que na sua totalidade (mais de duas mil!) representam a maior coleção de pintura religiosa portuguesa.
As pinturas, talvez as mais ilustres e que sempre me acompanharam nos livros de história de Portugal são os painéis de S. Vicente de Fora, do século XV, só descobertos quatro séculos mais tarde mas que representam as 60 figuras, representativas das várias classes sociais, homenageando o padroeiro de Lisboa.
Existem, também, peças de joalharia feitas presumivelmente com o primeiro ouro trazido das Índias, pelo descobridor Vasco da Gama (pasmem-se, aqui deixavam tirar fotos e a qualidade de luz até que era bem razoável para conseguir tirar algumas fotos), como esta "custódia de belém", uma obra prima feita de ouro e esmalte, encomendada pelo rei D. Manuel I.
Existem, também, peças de joalharia feitas presumivelmente com o primeiro ouro trazido das Índias, pelo descobridor Vasco da Gama (pasmem-se, aqui deixavam tirar fotos e a qualidade de luz até que era bem razoável para conseguir tirar algumas fotos), como esta "custódia de belém", uma obra prima feita de ouro e esmalte, encomendada pelo rei D. Manuel I.
Seguramente para quem gosta de arte e museus aconselho vivamente a visita a estes dois museus, pois, sem dúvida, são os melhores do seu género, nesta capital!
Já agora, aproveito para vos desejar um feliz dia 1 de Maio, o dia do trabalhador, que aqui a "je" vai trabalhar daqui a pouco! E façam o favor de serem felizes, como diria António Feio...
Já agora, aproveito para vos desejar um feliz dia 1 de Maio, o dia do trabalhador, que aqui a "je" vai trabalhar daqui a pouco! E façam o favor de serem felizes, como diria António Feio...
Gosto muito deste Museu que já não visito há muito. Bela ideia.
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