A atração número um da terra é, sem dúvida, os seus famosos tapetes (eu própria já fiz uma almofada e iniciei um tapete que nunca acabei, há anos). Pois bem, depois de uma curta visitinha ao castelo, este um pouco abandonado, uma paragem (e custo simbólico!) no centro interpretativo do tapete, logo ali no centro histórico, na praça do município, instalado num antigo hospital, de estilo manuelino e que serviu de abrigo a pobres e peregrinos!
Na entrada, um pequeno museu com peças decorativas eclesiásticas de há três séculos atrás e mais à frente- outras peças doadas pela família de António Piteira- uma ilustre figura arraiolense que morreu na guerra colonial em 1973!
Estas lãs são posteriormente utilizadas no fabrico destes tapetes- únicos no mundo- bordados há séculos à mão, com ponto cruzado oblíquo e com motivos florais (bem ao estilo muçulmano, em que não são venerados quaisquer figuras de homens ou outros animais).
O esquema é anteriormente desenhado na serapilheira e os contornos do centro, do campo e da barra são previamente feitos antes do restante, em arranjos geométricos perfeitos. Um tapete médio demora várias semanas de trabalho pelo que não é de estranhar que custe mais de uma centena de euros (e a indústria destes esteja em crise!).
Na entrada, um pequeno museu com peças decorativas eclesiásticas de há três séculos atrás e mais à frente- outras peças doadas pela família de António Piteira- uma ilustre figura arraiolense que morreu na guerra colonial em 1973!
Mais o que sobressai realmente na entrada, por baixo de estruturas acrílicas são estas enormes "fossas": antigas tinas que serviam para tingir a lã (de acordo com anteriores escavações arqueológicas foram aqui descobertas 95 fossas de tinturaria, semelhantes às existentes no norte de África e Pompeia), tendo algumas destas ficado assim preservadas.
A lã de ovelha tingida adquiria assim as várias cores, pela ação de corantes naturais vegetais- como a raiz de garança- depois da mesma ter sido lavada, cardada e fiada.
Estas lãs são posteriormente utilizadas no fabrico destes tapetes- únicos no mundo- bordados há séculos à mão, com ponto cruzado oblíquo e com motivos florais (bem ao estilo muçulmano, em que não são venerados quaisquer figuras de homens ou outros animais).
O esquema é anteriormente desenhado na serapilheira e os contornos do centro, do campo e da barra são previamente feitos antes do restante, em arranjos geométricos perfeitos. Um tapete médio demora várias semanas de trabalho pelo que não é de estranhar que custe mais de uma centena de euros (e a indústria destes esteja em crise!).
Excelente post :) Arraiolos é um local magnífico!!!
ResponderEliminarA vontade de visitar é cada vez maior! Tenho para mim que ia perder um bom par de horas nesse museu e ia sair de lá maravilhada *.*
ResponderEliminarO centro interpretativo parece ser giro, tenho de tentar ir lá de novo :)
ResponderEliminarQuanto custou a entrada?
bjs