Dicas e preparativos de viagem para: Marrocos!

Marraquexe à vista!

Cheguei há poucos dias, de mais uma viagem, mas desta vez ao continente africano, mais concretamente a Marrocos, numa viagem relativamente económica mas recheada de cheiros, cores, contrastes e sabores, aliada a uma cultura e religião bem diferentes, aqui tão perto!

Depois de longos meses de planeamento para destinos mais exóticos na Ásia (viajei virtualmente para países como o Sri Lanka, a China, o Japão, a Tailândia, a Malásia e Singapura), acabei por ter sido "forçada" (as minhas companheiras de viagem optaram por outras alternativas) a viajar para Marrocos com dois amigos de infância: o Luis e a Liliana!

Uma aventura, portanto! Porque, pelo pouco que vi, Marrocos não é um destino fácil de ser visitado de forma independente, (especialmente) numa primeira viagem e a zona da medina- a parte antiga da cidade- de Marraquexe, muito menos (mas isso ficará para o próximo post)!

Depois de ter pesquisado os voos pelo skycanner e momondo, eu e o Luis, optamos por um voo económico (20€), a partir de Sevilha [do algarve, fomos de autocarro pela rede expressos] para Marraquexe, pela Ryanair.

No regresso, voamos novamente, pela Ryanair até Madrid e dai até Lisboa [para o algarve, viemos pela Renex, à uma da manhã, a partir da gare do oriente], pela Ibéria (havia um voo diretamente para Sevilha para Marraquexe no dia anterior, mas isso implicava que a Liliana lá ficasse sozinha um dia, por ter partido de Paris-Beauvais).

Como alojamento, reservei as oito noites habitualmente pela Booking (cuja reserva pode ser, agora, feita aí no lado direito do blog; agradeço) no Riad Amra (um riad é um alojamento numa casa típica marroquina constituído por um quarto triplo com casa de banho (esta, estranhamente sem porta mas com uma cortina de pano), na zona da medina, a 10 minutos a pé da praça principal!

Por Marraquexe ser extremamente caótica não foi alugado carro e optamos por fazer três excursões de um dia, a partir dessa cidade, alugados no riad (Ouarzazate, Essaouira e Ouzoud), assim como os transferes de e para o aeroporto!

Como vestuário optei por calças de ganga, t-shirts largas de ombros cobertos, casacos leves e duas écharpes (que também serviram para proteger a cabeça do sol), além de um bom par de sapatilhas (mas que nem por isso, me deixaram, sem bolhas nos pés, por causa do calor nas longas caminhadas).

Da alimentação, tenho pouco a reclamar! Gostei da maioria da comida (e dos restaurantes), especialmente a tagine de frango, as paninis (uma espécie de sandes) de atum, a grande variedade de azeitonas, o pescado fresco em Essaouira, os doces de amendoa (que muito me lembraram os de doce fino do algarve) e o delicioso chá de menta marroquina, repetido vezes sem conta! Em relação à água, tivemos sempre muito cuidado em beber água engarrafada (até para lavar os dentes!).